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1936 – O Ano da Morte de Ricardo Reis

Teatro A Barraca, 5, 12, 19 e 26 de Abril, 21h00

1936 – O Ano da Morte de Ricardo Reis a partir do romance de José Saramago, um espectáculo de Hélder Mateus da Costa.

A BARRACA CELEBRA ABRIL… com Saramago 4 sessões extraordinárias
No dia 27 de Março tivemos lotação esgotada a celebrar o Teatro connosco. Com pena nossa muitos foram os que não conseguiram bilhete. A pedido de várias famílias vamos abrir quatro datas para celebrar Abril com Saramago.
“1936 – O Ano da Morte de Ricardo Reis” numa adaptação e encenação de Hélder Mateus da Costa do celebrado romance do nosso Nobel José Saramago.
Uma interpretação magistral de Ruben Garcia e de Adérito Lopes acompanhados pelo virtuosismo transformista de Sérgio Moras à cabeça do elenco da Barraca sob o crivo da direção artística minuciosa da Maria do Céu Guerra.
O encontro inquieto do defunto Fernando Pessoa com o único heterónimo que lhe sobreviveu.
1936, O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS
a partir do romance de José Saramago, um espectáculo de Hélder Mateus da Costa.
Este belo e profundo romance convida a uma reflexão dramatúrgica muito entusiasmante.
Começa pela invenção do encontro entre Fernando Pessoa já falecido e o heterónimo Ricardo Reis, com casos reais de sexo e paixão, também de ambiente surdo, falso e pesado, e porque fala com humor da relação criador / “obra / figura/personagem”.
Além disso, define como protagonista principal da obra, o ANO em que a trama se desenvolve.
E que ANO!!??
1936! Alguns dados…Comemoração dos 10 anos do golpe militar de 28 de Maio de 1926 que foi o pontapé de saída para o início do fascismo, especialização da polícia política com o apoio da Gestapo, fundação da Mocidade Portuguesa, Legião Portuguesa e campo de concentração do Tarrafal… Mussolini invade a Etiópia com o silêncio cúmplice das casas Reais Europeias, Hitler intensifica o ataque aos judeus, começo da guerra civil de Espanha…
Nos tempos de hoje, de frágil memória, menoridade cívica e ética, fundamentalismos, militarismos, imperialismo financeiro gerando miséria e horror Universais, renascendo a tenebrosa fénix nazi-fascista, aqui está uma obra que demonstra que as convulsões sociais nunca – infelizmente –  passaram a “coisa” datada e de dispensável interesse arqueológico.
Hélder Mateus da Costa
Ficha Artística
  • Dramaturgia e Encenação: Hélder Mateus da Costa
  • Elenco
  • Ruben Garcia, Adérito Lopes, Carolina Parreira, Sérgio Moras, Teresa Mello Sampayo, Samuel Moura,
  • Cenografia: A Barraca
  • Autoria de Vídeo: Paulo Vargues
  • Operação de Luz: Rui Santos
  • Operação de Som: Jorge Cera
  • Design Gráfico e Fotografia de Cartaz: Arnaldo Costeira
  • Fotografia: Luis Rocha – MEF

Confirme sempre junto da sala de espetáculos ou promotor as condições de acesso, confirmação da data ou horário, local de venda dos bilhetes, preço e disponibilidade.

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