Nesta edição, o Festival Imaterial alcançou 5750 espetadores cumprindo o objetivo inicial de ultrapassar, em larga escala, o número de participantes da edição anterior.
Na cerimónia de encerramento do Festival, tanto Francisco Madelino, Presidente da Fundação INATEL como Alexandre Varela, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Évora, reforçaram o crescimento notório do Festival Imaterial em relação à edição anterior assumindo, até, que alguns dos objetivos que tinham sido definidos para esta edição foram largamente ultrapassados.
Durante 9 dias, as salas que receberam os vários momentos de programação, encheram-se de público estando quase sempre esgotadas, proporcionando um inigualável encontro de culturas e momentos de reflexão. Um festival que através da música, das conferências, do cinema, e dos olhares sobre a tradição que daí resultam, levou as pessoas que participaram nesta edição do Imaterial a um encontro de novas formas de nos pensarmos como coletivo.
O Festival Imaterial, um projeto com organização da Câmara Municipal de Évora e da Fundação Inatel, com direção artística de Carlos Seixas. está de regresso a Évora para a sua 4ª edição entre os dias 17 e 25 de maio 2024.Com este vídeo é possível reviver alguns dos momentos extraordinários desta edição do Imaterial. Os restantes, ficaram na memória de todas as pessoas que visitaram o Festival que representa um lugar de resistência contra todas as discriminações, um lugar de liberdade, um lugar desafiador de pensamento crítico, um lugar inspirador dessa outra Arte de existir: o Vagar.
O último dia foi ainda marcado pela atribuição do Prémio Imaterial a Paulo Lima, antropólogo português que trabalha sobre património enquanto forma de intervenção política e cívica. Convicto de que o património está por todo o lado – é só saber escutá-lo, interpretá-lo, amplificar a sua vitalidade e a sua dignidade.
A noite de 27 de maio, último dia do festival, encerrou com Os Ganhões de Castro Verde & Paulo Ribeiro que ofereceram ao público presente o espetáculo “O Cante não cai do céu” juntando às modas do cancioneiro tradicional um conjunto de novas composições trabalhadas por Paulo Ribeiro a partir de poemas de Manuel da Fonseca, João Monge, Tiago Rodrigues ou Patrícia Portela, numa perspetiva de renovação do reportório do cante, trazendo novos olhares sobre uma música que é Património Cultural e Imaterial da Humanidade.
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