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Álbum Ibéria 20|22 de Manuel de Oliveira, venceu o Prémio Carlos Paredes 2023

Ibéria 20|22, álbum do guitarrista Manuel de Oliveira, venceu o Prémio Carlos Paredes 2023, uma iniciativa da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.

Instituído em 2003, o Prémio Carlos Paredes tem como objetivo homenagear um nome relevante da cultura musical portuguesa e distinguir trabalhos discográficos de música instrumental não erudita, nomeadamente de raiz popular, que tenham sido editados no ano anterior a cada atribuição do prémio.

Para o prémio Carlos Paredes 2023, o júri foi constituído pelo poeta José Jorge Letria, por um representante da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, pela cantora e compositora Amélia Muge, por Pedro Campos da Sociedade Portuguesa de Autores e pelo crítico musical Rui Filipe Reis.

Citando o juri, “… de repente não é só a Ibéria, é a Ibéria como entidade hospedeira de uma universalidade” … Ibéria 20|22 representa “um processo “que já teve um primeiro disco”, mostrando o segundo “a pertinência desta pessoa em não se ficar só na superfície”, que “anda a trabalhar há 20 anos”.

Artistas como, Rão Kyao e Carminho (2013), Pedro Caldeira Cabral (2014) Ricardo Ribeiro (2017) já foram distinguidos no âmbito do Prémio Carlos Paredes.

Ibéria 20/22, é o disco que assinalou não só os 20 anos de carreira deste músico e compositor português, como também do seu primeiro álbum Ibéria, projecto que inaugurou uma parceria com os músicos espanhóis Jorge Pardo e Carles Benavent, fundadores do sexteto de Paco de Lucia, e com os quais Manuel de Oliveira tem vindo a manter uma estreita e muito especial cumplicidade.

Em 2022 o projeto IBÉRIA estreou-se ainda no formato sinfónico, com um concerto que recria 11 obras para orquestra sinfónica. A estreia teve lugar na edição do Guimarães Jazz 2022 com a Orquestra de Guimarães e re-editado em Coimbra no Convento de São Francisco, com a Orquestra Clássica do Centro, em Janeiro de 2023.

Tendo-se apresentado recentemente no Festival “Dias do Jazz”, nas Caldas da Rainha, o projeto continuará em digressão em 2024, estando previstas para Portugal mais duas edições com orquestra sinfónica ainda este ano.
De referir ainda que Ibéria 20|22 subirá ao palco da Casa das Artes de Famalicão no próximo dia 4 de maio, em formato quinteto.

Na música de Manuel de Oliveira, fronteira, território, comunidade e identidade serão sempre palavras-chave. Se todo o artista procura a forma original de se expressar, em Oliveira a música é sempre a tentativa de reconstruir um território e uma identidade, a procura constante por algo sempre inacabado, como uma comunidade ou uma voz.

Nessa constante metamorfose existencial, enquanto guitarrista, compositor e produtor, Manuel de Oliveira tem-nos revelado, ao longo de mais de 20 anos, uma obra de identidade singular, imediatamente reconhecível na sua permanente mutação.

Confirme sempre junto da sala de espetáculos ou promotor as condições de acesso, confirmação da data ou horário, local de venda dos bilhetes, preço e disponibilidade.

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LS

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