Amália e os Poetas, um Espectáculo de Pedro Moutinho
Teatro Maria Matos
Pedro Moutinho, fã incondicional de Amália Rodrigues, sua maior referência no Fado, criou o espectáculo “Amália e os Poetas”.
Assim, para celebrar os 100 anos de Amália Rodrigues, o fadista cantou alguns dos mais emblemáticos fados cantados pela diva, cujas letras foram escritas, alguns pela própria fadista, outros pelos mais notáveis poetas portugueses.
A abrir o concerto os temas “Asas Fechadas” letra de Alain Oulman e “Fado das Tamanquinhas”, letra de Linhares Barbosa.
No seu primeiro contacto com o público, agradece a todos o terem ido ao concerto e diz que “Canta a sua maior referência do Fado e espera que o público goste”.
Seguem-se “Quando se Gosta de Alguém“, letra de Amália Rodrigues, ”Primavera”, letra de David Mourão Ferreira.
Pedro Moutinho é um fadista que, pela sua simplicidade em palco, vê desde a primeira nota o público conquistado, não hesitando em revelar que “há muitos meses que não pisava um palco, estou muito feliz por estar aqui” o público respondeu-lhe entusiasmado “nós também“.
“O Rapaz da Camisola Verde” de Pedro Homem de Mello, “Meu Limão de Amargura” de José Carlos Ary dos Santos, “Guitarra triste” de Álvaro Duarte Simões, “Eu queria Cantar-te um Fado” de António Sousa Freitas, “Fadista Louco” de Alberto Janes, “Havemos de Ir a Viana” de Pedro Homem de Mello, “Cansaço” de Nelson de Macedo, “É Noite na Mouraria”, de António Mestre, “Na Rua do Silêncio” de António Sousa Freitas, “Alfama” de José Carlos Ary dos Santos e Alain Oulman, “Meia-Noite e Uma Guitarra” de Álvaro Duarte Simões.
Neste concerto o fadista foi acompanhado por músicos de excelência, Daniel Pinto na viola baixo, Pedro Soares na viola de fado e André Dias na guitarra portuguesa.
Pedro Moutinho, emocionado, confidencia que “cresceu a ouvir os fadistas cantarem Amália é um desafio para mim cantar Amália”.
O desfile continua com “Disse-te Adeus e Morri” de Vasco de Lima Couto, “Trago Fado nos Sentidos” de Amália Rodrigues e “Madrugada de Alfama” de David Mourão Ferreira.
Como não podia deixar de ser, a noite encerrou com “Estranha Forma de Vida” de Amália Rodrigues e Alfredo Duarte, merecendo do público uma ovação de pé.
O público diz que o espetáculo foi lindo, sabe a muito pouco e pede mais, mas, infelizmente, o fadista apenas volta ao palco, para agradecer dizendo “desculpem, mas temos que terminar, assim exige a DGS. o teatro tem que fechar”.
Mais um excelente concerto com a chancela de Força de Produção.
A parte visual do espectáculo com uma imagens para cada poema, esteve a cargo de Sebastião Varela, que realizou todas as fotografias.
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