O artista André Henriques apresentou o seu primeiro disco a solo “Cajarana” no Cineteatro Capitólio em Lisboa
André Henriques é um nome imperdível no panorama da música portuguesa da atualidade. Com uma carreira consistente com a sua banda Linda Martini, André Henriques tem-se destacado pelo cuidado na escrita de canções, pela forma como subverte os alicerces da música pop, o seu constante namoro com o fado e a canção portuguesa e pelas suas letras emotivas e contundentes que encontraram eco numa geração que se apaixonou novamente pela música portuguesa. Para além da sua banda, o autor tem-se dedicado nos últimos anos à escrita de canções para outros intérpretes, como Cristina Branco, e pelas prolíferas colaborações com Rui Carvalho (Filho da Mãe).
A 13 de Março, uma sexta-feira 13, André lançou o seu disco de estreia a solo, intitulado “Cajarana“, que conta com produção Ricardo Dias Gomes, músico brasileiro que tem colaborado com Caetano Veloso, Adriana Calcanhoto ou Jesse Harris. Neste primeiro disco a solo, André estende a sua identidade, partindo sempre do texto para criar um universo musical muito próprio recheado de histórias que nos prendem até à última sílaba.
[Best_Wordpress_Gallery id=”602″ gal_title=”André Henriques presented the album Cajarana” at Cineteatro Capitólio”]Com digressão a acontecer por todo o país, no passado dia 10 de dezembro, quinta-feira, foi a vez do Capitólio receber André Henriques, acompanhado por Ivo Costa na precursão, Pedro Ferreira na guitarra e sintetizador, e Ricardo Dias Gomes no baixo e sintetizador, músicos estes que gravaram “Cajarana” com André.
O alinhamento seguiu a ordem definida no album começando com “Espelho Meu“, seguido por “E de Repente“, “Uma Casa na Praia” e “Tecido não Tecido“. Ouvimos também “As Melhores Canções de Amor”, “Pais e Mães e Bichos”, “Platão Pediu um Gin”, “De Tudo o Que Fugi” e “Pese Embora”.
“Cajarana“, nas palavras do autor, “é um exercício de humildade, fazer canções simples sem cair na tentação de as limar e as reescrever vezes sem conta. É um disco de impulso que quer expor a fragilidade das canções. Como se elas exigissem o cuidado de quem escuta para não se partirem antes de chegar ao fim.”