Compositor Carlos Caires apresenta o disco Os Sons em Volta
29 de abril, 19h – Lisboa Incomum
Nome central da música contemporânea portuguesa, Carlos Caires é o protagonista no novo lançamento discográfico da editora Artway.
A sua obra já lhe valeu o Prémio Joly Braga Santos, o Prémio Cláudio Carneyro e o Prémio ACARTE, entre muitas outras distinções, e destaca-se pelas surpreendentes construções sonoras baseadas em diálogos criativos entre os instrumentos acústicos e a eletrónica — ou não fosse Carlos Caires um especialista no desenvolvimento de software para música eletroacústica e composição assistida por computador. O álbum duplo Os Sons em Volta, editado a 29 de abril, abrange 14 obras compostas entre 2005 e 2022, resultado das inúmeras encomendas que tem recebido ao longo da carreira. Incluindo colaborações com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, o Coro ECCE, o Drumming GP, a Banda Sinfónica de Alcobaça, a Orquestra de Sopros da Escola Superior de Música de Lisboa, mas também pequenos ensembles de solistas, é um retrato artístico fascinante de um inventor de sons inquieto, curioso e inovador.
O disco vai ser apresentado no dia 29 de abril, às 19h, no Lisboa Incomum. Nesta apresentação vai acontecer uma conversa com a participação de Vanessa Pires (editora Artway), Carlos Caires (compositor), Jaime Reis (Lisboa Incomum e DME) e Luís Tinoco (compositor). Será visionado o vídeo de apresentação do disco e inaugurada uma instalação sonora para uma escuta espacializada em formato surround e tridimensional de todas as obras no disco duplo. A instalação estará patente no Lisboa incomum nos dias 29 e 30 de abril, com entrada livre.
Segundo o compositor, “O conjunto de obras reunidas neste CD duplo abrange um período de quase 20 anos, desde peças mais recentes, compostas quando começo a planear este projeto de gravação em 2022, recuando até 2004, ano em que componho a peça Quattro para grupo de percussão e eletrónica — iniciando uma trajetória na qual a presença da eletrónica se torna uma constante na minha produção. A escolha e organização das peças foi feita por forma a mostrar este percurso, tentando diversificar a experiência de escuta do CD como um todo, ao abranger formações camerísticas variadas: desde duetos e quartetos até agrupamentos maiores, incluindo orquestra de sopros e orquestra sinfónica, além de música concertante, coral e coral-instrumental. Apesar desta aparente diversidade e da evolução natural da linguagem de qualquer compositor ao longo de um tão extenso período temporal, penso que as obras aqui reunidas revelam uma linha de coerência estética e estilística.”
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