O segundo dia de festival teve vários momentos de interesse: Diego Miranda, Nelson Freitas, Rui Veloso, Mizzy Mile e MC Livinho no palco principal, mas também Bateu Matou e Maninho estiveram em grande forma no palco Bandida do Pomar.
Depois de vários concertos fantástico no dia de abertura, ontem tinhamos também vários pontos de interesse, coube a Diego Miranda abrir o palco Sagres, um dos maiores DJ’s e produtores portugueses é um nome de peso na cena eletrónica mundial.
Reconhecido pelas suas produções de alta qualidade e conjuntos eletrizantes, conquistou um lugar de destaque entre os DJ’s do mundo, ocupando consistentemente posições elevadas no ranking da DJ Mag.
Os seus trabalhos, como “Nashville” (em parceria com Dimitri Vegas e Like Mike) e “Boomshakalak“, atingiram o topo das tabelas e tornaram-se hinos nas pistas de dança. Diego Miranda já atuou nos maiores festivais e clubes do mundo, apresentando a sua música a um público cada vez mais vasto, conquistando fãs a cada concerto.
Tem o mérito de ter aproximado a música eletrónica do público em geral, tornando-a mais acessível e popular. É presença constante no Top 100 da DJ Mag e no ranking dos 100 melhores DJ’s do mundo, demonstrando a sua relevância e influência na cena eletrónica.
Abriu e aqueceu um ambiente já bastante quente com temperaturas bem acima do 35º, mas não teve falta de quem tenha dançado ao ritmo que ele impunha no palco do Sol.
Chegou então a vez do Rei do Zouk e da Kizomba. Nelson Freitas, cantor, compositor e produtor musical, conhecido como um dos maiores nomes do zouk e da kizomba a nível mundial.
Nascido em Roterdão, na Holanda, descendente de cabo-verdianos, Nelson Freitas carrega consigo a riqueza cultural de Cabo Verde a que junta a influência musical da Europa. O seu estilo musical é uma fusão de zouk, kizomba, R&B e hip-hop, criando um som único e contagiante que continua a conquistar fãs em todo o mundo.
Com uma discografia extensa e hits como “Maria”, “A Tua Presença” e “Se Eu Te Perder”, Nelson Freitas é um dos artistas mais ouvidos e aclamados da música lusófona, mas que transcende fronteiras do espaço lusófono, unindo pessoas de diferentes culturas através da dança e da celebração da vida.
Como seria de esperar o Rei dominou o palco na Caparica e espanhou alegria e bons “feelings” durante o seu concerto, com os muitos fãs que encheram o espaço do festival para o ver, dançar e cantar com ele.
Depois de um Rei, subiu ao palco o pai do Rock português, Rui Veloso, uma lenda da música portuguesa, é sem dúvida, um dos maiores nomes da música nacional, com uma carreira que se estende por décadas, conquistou o coração dos portugueses com as suas letras poéticas, melodias envolventes e interpretações marcantes.
Nascido a 30 de Julho de 1957, em Lisboa, cresceu no Porto e começou a tocar harmónica desde muito novo. O seu álbum de estreia, Ar de Rock, editado em 1980, foi um marco significativo na música portuguesa, com o êxito “Chico Fininho”.
Mas muitas são as canções que se tornaram populares, “Porto Sentido”, “Não Há Estrelas no Céu” e “Todo o Tempo do Mundo” são apenas algumas que fazem, parte da vida de todas as gerações de portugueses. A música de Veloso mistura o rock e o blues, e mais uma vez ontem, n’O Sol da Caparica, conquistou todos os que estiveram presentes, um misto de gerações, muitos ainda não nascidos quando o “fininho” saiu à rua.
Seguiu-se Mizzy Miles, um dos nomes mais promissores da música urbana portuguesa, com um estilo único e uma energia contagiante, ele está a conquistar rapidamente o público jovem.
Mizzy Miles não é apenas um cantor, mas também um produtor talentoso. Sua música é marcada por batidas fortes, letras diretas e uma estética moderna. Ele tem a capacidade de criar hits que rapidamente se tornam virais, conquistando milhões de visualizações nas plataformas digitais.
Em pouco tempo de carreira, Mizzy Miles já coleciona diversos prêmios, sendo reconhecido como um dos maiores artistas da sua geração. Seu trabalho colaborativo com outros artistas também tem sido uma factor de reconhecimento pelo público e critica.
Além da música, Mizzy Miles é uma figura influente nas redes sociais, onde compartilha sua vida pessoal, sua música e seu estilo de vida com milhões de seguidores. Ele representa uma nova geração de artistas que utilizam as plataformas digitais para interagir com os seus fãs, tal como ontem no festival, eram poucos os que não conheciam as suas letras, cantando com ele.
Com a segunda noite do festival a terminar no palco principal, foi a vez de mais um Rei subir ao palco, MC Livinho, o Rei do Funk Brasileiro. Oliver Decesary Santos, é um dos maiores nomes do funk brasileiro, com um estilo próprio e letras que rapidamente conquistaram o público, tornou-se um fenômeno da música popular brasileira.
Nascido em São Paulo, MC Livinho iniciou sua carreira musical ainda jovem, e rapidamente ganhou destaque com hits como “Mulher Kama Sutra”, a música conquistou milhões de fãs em todo o Brasil e fora e sempre que marca presença em palcos fora do Brasil, tem uma legião de fãs a apoiá-lo.
Ontem fechou o segundo dia de festival no palco Sagres na companhia de muitos fãs brasileiros e portugueses, que deliraram com a sua presença, foram longos os gritos de um publico a raiar a histeria, enquanto ele esteve em palco, mas ainda havia mais para ver no festival.
Os outros três espaços tambem tiveram pontos de interesse. No palco Almada tivemos M.A.C (Missão a Cumprir), Tontos e Palavra Futuro, enquanto no palco Costa podemos ver Ganso e Jazzy e MC.
O Palco Bandida do Pomar teve atuações bem humoradas de Guilherme Ludovice, Tiago Almeida e Luana do Bem, seguindo-se os concertos de Bianca Barros, Ronny Fuego e dos fantásticos Bateu Matou, que entram sempre em ritmo alto em todos os concertos, onde a alegria e música fazem todos dançar e cantar de início ao fim, este projeto musical português dinâmico conhecido pela sua mistura única de ritmos e performances energéticas, conta com três talentosos bateristas, Ivo Costa, Quim Albergaria e Riot.
Eles combinam percussão tradicional com batidas eletrônicas para criar um som vibrante e dançante. As suas faixas mais conhecidas são “Bandido” com Pité, “Falam Bué” entre outras tantas canções que espanham a festa pelos recintos.
O palco fechou com Maninho, um talento versátil que conquistou Portugal. Phelipe Ferreira, é um artista brasileiro que reside em Portugal e que se destacou rapidamente no cenário musical português, a sua versatilidade como guitarrista acompanhando grandes nomes da música portuguesa, mas também como cantor.
Maninho iniciou sua carreira em Portugal como guitarrista, acompanhando Mariza, Héber Marques e Bárbara Bandeira. Sua habilidade com a guitarra e seu amor pela música levaram o artista a explorar novos caminhos, e em 2021 lançou seu primeiro single em nome próprio, “Pode Tentar”.
A canção foi um sucesso instantâneo, alcançando o status de Tripla Platina e consolidando Maninho como um dos talentos mais promissores da música portuguesa. Sua voz soul e R&B, combinada com letras que falam de amor, superação e esperança, conquistaram o público de todas as idades.
A versatilidade de Maninho é um dos seus maiores atributos. Ele transita com facilidade entre diferentes estilos musicais, do pop ao soul, do R&B ao fado. Além disso, seu carisma e presença em palco fazem dele um artista completo.
Com apenas alguns anos de carreira como cantor, Maninho já conquistou um lugar de destaque no cenário musical português. Sua música é marcada por positividade, energia e uma mensagem de esperança, fazem dele um artista inspirador para muitos.
Veja aqui todas as fotos do segundo dia do Festoval (em actualização)
Hoje e amanhã pode ainda ver:
Dia 17
- 18h00 < Insert Coin < Palco Sagres
- 19h00 < Danni Gato < Palco Sagres
- 20h30 < Bárbara Bandeira < Palco Sagres
- 22h15 < Os Quatro e Meia < Palco Sagres
- 00h15 < Xutos & Pontapés < Palco Sagres
- 18h25 < João Pinto < Palco Bandida do Pomar
- 18h45 < Carlos Contente < Palco Bandida do Pomar
- 19h10 < Cubinho < Palco Bandida do Pomar
- 20h00 < Bué Tolo < Palco Bandida do Pomar
- 21h30 < José Pinhal Post-Mortem Exper. < Palco Bandida do Pomar
- 23h00 < Capicua < Palco Bandida do Pomar
- 00h30 < Gilsons < Palco Bandida do Pomar
- 17h00 < Magano < Palco Almada
- 19h00 < Vozes do Mindel < Palco Almada
- 21h00 < Ivo Palitos < Palco Almada
- 22h30 < Palavra Futuro < Palco Almada
- 17h00 < Filipe Karlsson < Palco Costa
- 20h00 < Jazzy < Palco Costa
- 21h45 < Jazzy < Palco Costa
- 23h30 < Jazzy + MC < Palco Costa
Dia 18
- 18h00 < Pe Guilherme < Palco Sagres
- 19h00 < Badoxa < Palco Sagres
- 20h30 < Diogo Piçarra < Palco Sagres
- 22h15 < MC IG < Palco Sagres
- 00h15 < T-Rex < Palco Sagres
- 18h25 < Mário Falcão < Palco Bandida do Pomar
- 18h45 < Joana Miranda < Palco Bandida do Pomar
- 19h10 < Beatriz Gosta < Palco Bandida do Pomar
- 20h00 < Claúdia Pascoal < Palco Bandida do Pomar
- 21h300 < Linda Martini < Palco Bandida do Pomar
- 23h00 < HMB < Palco Bandida do Pomar
- 00h30 < I Love Baile Funk < Palco Bandida do Pomar
- 17h00 < TNT < Palco Almada
- 19h00 < Mariana Reis < Palco Almada
- 21h00 < Palavra Futuro < Palco Almada
- 22h30 < Palavra Futuro < Palco Almada
- 17h00 < Lua < Palco Costa
- 20h00 < Jazzy < Palco Costa
- 21h45 < Jazzy < Palco Costa
- 23h30 < Jazzy + MC < Palco Costa
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