Um dos mais proclamados compositores da música brasileira, regressa a Portugal já esta semana, com espetáculos agendados para o Coliseu dos Recreios em Lisboa e Super Bock Arena no Porto, nos dias 07, 09 e 10 de Junho respetivamente.
Além de faixas do seu último trabalho, “D”, (‘Num Mundo de Paz’ e ‘Primeira Estrada’), embora sempre renove a lista de clássicos de uma tournée para a outra, Djavan ressalta que “músicas como ‘Sina’ e ‘Flor de Lis’ têm lugar cativo em todos os shows, porque são canções que o povo ama”.
Para ele, o maior desafio na conceção de um novo espetáculo é “desenhar um roteiro equilibrado e diverso”.
O 25º álbum de Djavan traz novidades, como um dueto com Milton Nascimento e a participação da sua família musical, entre 11 canções inéditas e regravações que desafiam o seu estilo muito pessoal de compor.
Coisa de disco de número redondo, 25, espécie de bodas de prata do artista com a sua voz e suas melodias e letras gravadas, “D” (Luanda Records/Sony Music) talvez proponha um jogo, um enigma: um estilo e um pensamento artístico a serem decifrados nas canções.
Há hits instantâneos como a própria “Num mundo de paz”, uma melodia irresistível sobre base de funk tradicional, as baladas “Primeira estrada” ou “Quase fantasia”, a folk “Iluminado”. Como há, também, algumas canções das mais sofisticadas que Djavan fez na vida. Em canções novas, “D” parece conter todas as vertentes da criação de “D”javan. “D”aí, talvez, o enigma a ser decifrado.