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Paisagem etérea em Santa Catarina dá as boas vindas ao regresso do comércio

O convite é para ter os pés assentes em terra enquanto faz compras no comércio tradicional. Porque a cabeça, para quem passa em Santa Catarina, estará no céu e na instalação da designer Madalena Martins que, nesta manhã de quinta-feira, está completamente pronta, tendo já suscitado muita curisosidade nos últimos dias, aquando da sua montagem. Chama-se “Paisagem Etérea” e pretende assinalar um marco de boas vindas ao setor do comércio, depois de meses de ausência e sem contato direto com o cliente.

O objetivo do Município do Porto é suscitar no público a vontade de usufruir de uma experiência de compras em harmonia, num manto de tranquilidade, numa das ruas de comércio mais identitárias da cidade.

O azul celeste é a cor predominante, como predominante é o azul das máscaras descartáveis que nos cobrem as expressões e nos dificultam a respiração. Mas a cor quer ser para lá disso, quer ser o céu que dança livre por cima das nossas cabeças, enquanto acalma o vermelho nervoso, acompanha o amarelo alegre e se conjuga com a serenidade de outros azuis. Uma bipolaridade de cores e movimentos que representa a tensão que vivemos ao mesmo tempo que nos leva por uma viagem desafogada, de pensamentos livres que nos fazem flutuar por este tapete voador, num bailado conduzido pelo vento.

A ação nasceu a propósito da iniciativa “Lojas de Rua”, que o Município vem promovendo desde 2016 com o objetivo de atrair as pessoas a ruas de comércio da cidade, conjugando animação e a dinamização do comércio tradicional, com as promoções dos comerciantes.

Esta não é a primeira vez que Madalena Martins, contratada pela Câmara do Porto, tem dado corpo artístico aos diferentes objetivos municipais na decoração da cidade. É dela a intervenção artística que, em 2019, uniu as lojas e edifícios da Rua de Cedofeita com fitas de várias cores. Na época natalícia desse ano, a designer levou ao Gabinete do Munícipe a instalação “Natal é calor que se vê por dentro”, 17 mil metros de película com origem nos desperdícios de produção gráfica industrial, nomeadamente excedentes da impressão de rótulos de vinho.

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