A quarta edição do festival “Correntes de um só rio – Encontro do Fado, da Canção, da Música e das Guitarras de Coimbra” arranca no próximo dia 1 de outubro e conta com uma vasta programação
Um evento promovido pela Câmara Municipal de Coimbra, que reúne mais de uma dezena de iniciativas, tais como concertos, tertúlias e exposições no equipamento municipal Convento São Francisco. Será possível assistir, por exemplo, a Cuca Roseta e Catarina Moura em palco com os violinistas Manuel Rocha e Orlando Noronha, a Rui Pato e António Ataíde a recordarem as canções de Zeca Afonso ou a apresentação dos novos álbuns de João Farinha e de Bernardo Moreira. Um festival dedicado à canção e ao fado de Coimbra, que já faz parte integrante do panorama cultural da cidade.
É o quarto ano consecutivo que a CM Coimbra realiza o festival “Correntes de um só rio”, dedicado ao Fado, à Canção, à Música e às Guitarras de Coimbra. O evento começa no dia 1 de outubro, como habitualmente com a Serenata Património, que este ano junta dois rios, Mondego-Mandovi. Trata-se de um filme-espetáculo que leva ao palco dois virtuosos violinistas de Coimbra e de Goa, Manuel Rocha e Orlando de Noronha, que contam as histórias destes dois rios que, os portugueses, na época dos Descobrimentos, tornaram num só. Cuca Roseta e Catarina Moura dão voz ao mar que os une, através das toadas de um lado e de outro mundo português.
O programa desta quarta edição integra propostas inéditas e variadas que vão além da música. Espetáculos para crianças e famílias, uma exposição/instalação denominada KAPUA WAIATA – Variações sobre a Guitarra de Coimbra e tertúlias, são alguns dos eventos que poderão ser apreciados até ao próximo dia 10 de outubro.
Consta ainda no programa a atuação de Rui Pato e António Ataíde a recordarem as canções de Zeca Afonso no dia 2 de setembro, João Farinha a apresentar “Tempo sem Sombras” no dia 5 e Bernardo Moreira a apresentar o seu novo disco “Entre Paredes” no dia 9 de outubro. A V Grande Noite do Fado e da Canção de Coimbra está marcada para dia 7, pelas 21h30, no Grande Auditório do Convento São Francisco.
Um festival criado pela Câmara Municipal há quatro anos, que visa promover e valorizar o fado e a canção de Coimbra e contou, desde o início, com a entusiasta colaboração de numerosos músicos e artistas da cidade e também de artistas que, inspirados pela tradição musical Coimbrã, definiram os seus percursos ligados a esta arte. No momento em que a cidade prepara a sua candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027, pretende-se, pois, de olhos postos no futuro, dar relevância às matrizes que melhor definem a identidade da cidade, e, das quais, o fado e a canção de Coimbra são exemplo excecional.
Uma edição que ainda irá decorrer em contexto de pandemia, à semelhança da edição anterior, pelo que a organização assegurou o cumprimento rigoroso de todas orientações das autoridades de saúde. É, pois, obrigatório o uso de máscara, a entrada será interdita após o início do evento, o espaço estará sinalizado e será respeitado o distanciamento físico e todas as indicações dos assistentes do recinto.