Festival F, um primeiro dia inesquecível
Faro
A música portuguesa foi a rainha do Festival F, a qualidade dos artistas fica evidente neste festival, artistas como os Calema, D.A.M.A, Slow J, Mimicat e Maro, deslumbraram em palco, com muitas enchentes e géneros musicais para todos os gostos.
Com a chuva a cair no Algarve, o público poderia ter decidido ficar em casa, mas não, uma enorme enchente, de festivaleiros, ávidos por participar neste festival, atulhar as ruas estreitas da zona histórica de Faro, com palcos em todos os cantos, com artistas consagrados e emergentes, a maior dificuldade para o público foi escolher entre tanta qualidade e quantidade.
Beatriz Caixinha abriu o festival no palco Arco, já o palco Músicos teve dois excelentes concertos com o Quarteto de Jazz Arom feat Ana Cherry e The Elephant Woman, também no palco Museu a noite foi brilhante, Terrasul, Iolanda e Picas, deram vida a um claustro lindíssimo com a sua música, artistas a ter em conta, pois estamos certos vão continuar a surpreender.
O palco Magistério, contou com Perigo Público x Sickonce, o trovador Eu.clides e os brilhantes Club Makumba, o espaço foi mesmo pequeno para receber Eu.clides, que teve uma enchente para o ver, talvez numa próxima edição mereça um palco mais desafogado, o palco Castelo recebeu Pimenta Caseira e palco Quintalão, recebeu a loucura dos Criatura, mais uma vez o espaço foi pequeno para todos os que os queriam ver, cantar e dançar com eles, S. Pedro, manteve o ritmo e rapidamente conquistou todos os que estavam para os ver e atraiu muitos que ao passarem tiverem curiosidade de os conhecer, o palco fechou com Mizzy Miles já de madrugada.
As estrelas do primeiro dia, marcaram presença nos dois palcos principais, palco Sé e palco Ria, Mimicat, Maro e Supa Squad no primeiro e Slow J, D.A.M.A., Calema e Buruntuma, alguns dos melhores intérpretes da música em português, se Mimicat conquista qualquer plateia por onde passa com a sua simpatia e enche cada vez mais as plateias por onde passa, Maro mais intimista, infelizmente começou com um recinto cheio, foi perdendo público durante a actuação, as suas canções são fantásticas, mas não para um festival e especialmente à hora em que foi, na nossa opinião claro, já os Supa Squad, voltaram a encher o palco Sé, no entanto a organização voltou a cometer o mesmo erro da anos passados, uma zona técnica demasiado estreita, não só para os técnicos, profissionais da comunicação e mesmo para o público, que estava demasiado perto do fogo, fumos e serpentinas, o que não se percebe pois os espaço é enorme.
No palco Ria, foi dia grande, Slow J, D.A.M.A., Calema e Buruntuma, prometeram e cumpriram, concertos fantásticos, que animaram até de madrugada o Festival F, uma excelente noite, que estamos certos se vai repetir hoje.
Nota negativa, é o preço dos copos recicláveis que é obrigatório comprar, e a pulseira recarregável, única forma de fazer pagamentos no interior do festival, que também tem de ser paga, numa altura em que muitas famílias contam os tostões, seria de bom senso, limitar ou evitar cobrar mais estes itens ou devolver o dinheiro na final, pois se não se pode entrar com bebida ou comida, que no recinto já tem um preço mais inflacionado, parece ser uma forma de cobrar duas vezes pelo mesmo serviço.
O que pode ver no segundo dia
8 de setembro
19h30 • Arco < PEACOCKS
20h00 • Músicos < Nebuchadnezzar
20h15 • Museu < Pedro do Vale
21h00 • Sé < Jafumega
21h45 • Ria < Mariza
21h45 • Museu < Valter Lobo
22h00 • Magistério < Nannook o Vagabundo
22h30 • Quintalão < Bianca Barros
23h00 • Sé < Bezegol
23h00 • Músicos < Zé Manuel Martins & Tunko Goulart
23h30 • Museu < Tó Trips
23h45 • Magistério < Xtinto
23h45 • Ria < Hybrid Theory
00h00 • Castelo < Da Chick
00h15 • Quintalão < Diana Castro
01h00 • Sé < David Bruno
01h00 • Músicos < Celeste Mariposa
01h30 • Ria < Bispo
01h45 • Magistério You Can’t Win, Charlie Brown
02h15 • Quintalão Sippinpurp
Não só de música se faz este festival – e à semelhança de ontem, esta sexta-feira podemos contar com uma vasta programação paralela, desde arruadas, artesanato e um bar flutuante na Ria Formosa, até duas tertúlias nos Claustros da Sé. Rui Miguel Abreu vai moderar uma conversa entre Tó Trips e Da Chick sobre música às 19h15 e, mais tarde, às 20h30, Miguel Ribeiro (jornalista e músico) modera a tertúlia sobre notícias com as jornalistas Mafalda Anjos e Rita Marrafa de Carvalho.
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