O filme, que integrou em 2020 o festival IndieLisboa, atravessa um século de cinema português, no qual o colonialismo foi abordado tanto na perspetiva da ficção como do documentário.
Ariel Bigault coloca em diálogo dois atores africanos, o angolano Orlando Sérgio e o são-tomense Ângelo Torres, com realizadores e investigadores, numa reflexão sobre a forma como o colonialismo, e a descolonização, ficaram registadas em filme.
“Fantasmas do império” conta também com a participação de vários realizadores que abordaram esta temática, nomeadamente Fernando Matos Silva, Margarida Cardoso e Ivo M. Ferreira, e também com o diretor da Cinemateca Portuguesa, José Manuel Costa, e a investigadora Maria do Carmo Piçarra.
Ariel de Bigault nasceu em França, mas o percurso de trabalho passa, há mais de três décadas, pelo universo da lusofonia, entre Portugal, Brasil e África.