Finalmente um Festival, mesmo que de formato diferente

Foi com Maria João Pires que se iniciou o 1.º Festival Jardim do Marquês, edição que já tinha sido adiada devido à pandemia, a pianista esteve em palco com Júlio Resende e foram alternando ao piano.

“Do Clássico ao Jazz” foi o tema do espetáculo de Maria João Pires e Júlio Resende que juntos no palco em Oeiras, foram tocando maravilhosas obras como “Sonata D. 664 em Lá maior” de Schubert, “5 Nocturnos” de Chopin, “Suite Bergamasque” Debussy , intercalada de improvisações por Júlio Resende e terminou com Improvisações Júlio Resende.

Quando parecia que todos os Festivais seriam adiados, um resistiu, tem um formato diferente, apenas dois concertos por dia, um só palco, tem lugares sentados respeitando a distância, mas é ao ar livre, pode-se beber uma cerveja, um copo de vinho ou um cocktail, principalmente pode-se ver os amigos, a família e ouvir boa música, um pouco de normalidade em tempos de covid.

O Festival com todas as precauções e seguindo as linhas orientadoras da DGS, tem espaços de comida e bebida e até um de venda de tabaco, onde quem quiser pode comprar algo para se comer ou uma bebida fresca, embora a noite até estivesse fria, alguns teriam preferido bebidas quentes.

Este concerto não era para ser o primeiro, seria para abrir com Seu Jorge e Daniel Jobim que vinham cantar Tom Jobim, mas devidos às restrições, teve de ser adiado, mas o início do Festival foi fastastico com a mestria destes dois excelentes pianistas portugueses.

Vão ser mais cinco dias de excelente música já amanhã, dia 6 de Julho, será Rufus Wainwright e Vicente Palma, dia 8 será a vez de António Zambujo e Tainá, dia 9 estará em Palco Bonga e Mayra Andrade, dia 10 mais três grandes nomes Camané e Mário Laginha e ainda Jorge Palma, o último dia será de Rui Veloso e Tito Paris, não poderia terminar melhor, grandes nomes para um grande festival.

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