O Ghost passaram pelo Meo Arena na sua World Tour 2025, num concerto sem telemóveis em que não existiram distrações ou spoilers para os próximos concertos da banda.
A banda convidou o público a entrar de mãos vazias, olhos abertos e com atenção exclusiva no concerto, num regresso envolto em secretismo, dispositivos electrónicos guardados em bolsas invioláveis, quando o pano caiu.
Desde o início da carreira a banda de Tobias Forge junta a sua “heavy music” com uma estética única que os fãs replicaram, com muitas “freiras”, “padres” e “monges” e público de cara pintada e com fios de sangue a acompanhar a banda.
O palco com várias plataformas, níveis e corredores, a que juntaram uma coreografia, bem ensaiada, para que o movimento dos elementos da banda fosse contínuo durante o concerto. Com novos trajes, máscaras, jogos de luz, efeitos visuais, um novo alinhamento para uma experiência inesquecível de quem foi ver esta peça barroca.
Forge, como é hábito, surge com uma nova personagem, mas sempre inconfundível, irreverente e controlador, como um maestro que acompanha o desenrolar do concerto, mas também as reacções do público.
Quinze minutos depois da hora, podemos ouvir nas colunas “Klara stjärnor” seguido por “Miserere Mei”, ainda sem qualquer imagem e num palco escuro, foi com ”Peacefield” do álbum Skeletá que os Ghost entram em palco, continuando “Lachryma”, mas foi com “Spirit” que o concerto ganhou alma.
Seguiu-se “From The Pinnacle To The Pit”, “Call Me Little Sunshine”, “The Future Is A Foreign Land”, Devil Church”, “Cirice” e “Darkness At the Heart of My Love” com os fãs enfeitiçados com actuação da banda.
Em “Satanized” votaram a fazer a mudar o concerto, luzes, cenário, guarda-roupa e disposição em palco como se a primeira parte tivesse sido apenas um aquecimento, “Ritual” foi uma chamada colectiva, à oração com público do Meo Arena, a que se seguiu “Umbra” e “Year Zero”, para uma explosão coletiva entre a banda e fãs.
“He Is”, “Rats”, “Kiss The Go-Goat”, “Mummy Dust”, ”Monstrance Clock” foram momentos altos e finais de um concerto memorável. Mas felizmente ainda faltava o encore “Mary On A Cross”, “Dance Macabre” e “Square Hammer” fecharam um concerto inesquecível e teatral, contagiante e triunfal.
Alinhamento
- Peacefield
- Lachryma
- Spirit
- From the Pinnacle to the Pit
- Call Me Little Sunshine
- The Future Is a Foreign Land
- Devil Church
- Cirice
- Darkness at the Heart of My Love
- Satanized
- Ritual
- Umbra
- Year Zero
- He Is
- Rats
- Kiss the Go-Goat
- Mummy Dust
- Monstrance Clock
Encore:
- Mary on a Cross
- Dance Macabre
- Square Hammer
Siga-nos nas redes sociais como o Facebook, Instagram, Youtube e TikTok e veja os nossos conteúdos exclusivos.