Hélia Correia vence Prémio Literário Guerra Junqueiro
A escritora Hélia Correia venceu o Prémio Literário Guerra Junqueiro, do Festival Internacional de Literatura de Freixo de Espada de Espada à Cinta, que lhe será entregue na próxima edição, em julho.
[dropcap]V[/dropcap]encedora do Prémio Camões, em 2015, Hélia Correia licenciou-se em Filologia Românica, foi professora de Português do Ensino Secundário, e destacou-se de imediato com as primeiras obras, a poesia de ‘O Separar das Águas’ (1981), a que se seguiu ‘O Número dos Vivos‘ (1982) e a novela ‘Montedemo’ (1984), que a companhia de teatro O Bando pôs em cena, com sucesso.
Apesar do seu gosto pela poesia, foi como ficcionista que Hélia Correia afirmou o seu percurso, constituindo uma das mais consistentes revelações da novelística portuguesa da geração de 1980. Os seus contos, novelas ou romances surgem sempre, porém, impregnados do discurso poético.
É de poesia o seu mais recente livro, “Acidentes”, editado no final do ano passado, e foi com a poesia de “Terceira Miséria” que venceu o prémio Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa, na Póvoa de Varzim, em 2013.
‘Um Bailarino na Batalha’, ‘A Teia’, ‘A Chegada de Twainy’, ‘Adoecer’, ‘Insânia’, ‘Soma’, ‘A Casa Eterna’, ‘Bastardia’, ‘Lillias Fraser’, ‘Villa Celeste’ e os contos de ‘Vinte Degraus‘ são outros títulos da escritora, numa carreira literária de 40 anos.