Hoko: detalhe e perfeição japoneses à mesa para o Dia dos Namorados
Sunomono Unagui, Carpaccio de salmão e trufas, Taco Sakana, Camarão Crocante, Gyosa de frango e legumes, Moriwase especiais do chef e o famoso preguinho da casa é a proposta do restaurante de Braga para o Dia de São Valentim
Gestos simples mas plenos de significado assumem frequentemente na cultura japonesa maior significado do que palavras tão concludentes quanto aishiteru (amo-te, numa tradução simples), conceito que nas declarações de amor pode assumir uma infinidade de nuances. Enquanto adepto dos gestos precisos, daqueles que traduzem atenção ao detalhe e à perfeição, o Hoko – Sushi Bar, de Braga, também procurou simplificar a vida aos apaixonados que não deixam de celebrar o Dia de São Valentim ao jantar e apostou num menu especial. Tudo para facilitar a vida aos casais no momento de escolha da infinidade de iguarias que o restaurante confeciona.
A proposta do Hoko, que exercita uma culinária fiel à herança gastronómica nipónica, mas com criatividade quanto baste, passa por uma seleção composta de Sunomono Unagui (salada japonesa de pepino, avinagrada, com enguia de água doce), Carpaccio de salmão e trufas, Taco Sakana (peixe branco e guacamole, entre outros ingredientes), Camarão Crocante, Gyosa (pastel de massa fina) de frango e legumes, Moriwase (combinação dos cortes de pescados mais nobres do dia) especiais do chef, o famoso Preguinho japonês da casa e uma sobremesa à escolha. A sugestão tem um valor de 75 euros por pessoa.
Decorada com elementos estéticos tipicamente asiáticos, a sala de refeições do Hoko tem capacidade para 70 pessoas (mais 20 na esplanada exterior) e faz chegar às mesas uma carta eclética, a que não faltam sabores da gastronomia portuguesa.
Na cozinha, os produtos frescos e sazonais são reis, com os peixes em lugar de destaque. O serviço é de qualidade e procura potenciar experiências gastronómicas personalizadas, inclusive ao nível das bebidas. Ou não possuísse o Hoko uma generosa e diversificada seleção de vinhos, sakes premium (bebida alcoólica tradicional nipónica) e whiskies japoneses, com mais de 50 referências.
Nas entradas, o tártaro de salmão com trufa, os tacos de ceviche, as ostras frescas e os cogumelos shitake com rebentos de soja, ou a okonomiyaki (panqueca frita japonesa) com ovo, são algumas das escolhas certeiras, assevera quem frequenta o espaço. E no pescado os clientes costumam gabar a barriga de atum rabilho (O-toro), o lírio hamachi, o wasabi fresco ralado na hora ou a tempura de robalo com shiso (erva aromática asiática).
No domínio das carnes, o Hoko trata com orgulho o seu wagyu na robata (uma espécie de churrasco), uma raça bovina japonesa com um grande nível de infiltração de gordura e um sabor muito rico. Já nas sobremesas, só há que adorar o cheesecake desconstruído com frutos vermelhos.
Yang Qi é o chef residente e coproprietário do restaurante. Nasceu em Espanha, mas reside em Portugal desde 1997.
O Hoko, recorde-se, não tem dia de descanso, estando aberto de segunda-feira a domingo, das 12h00 às 15h00, para almoço, e das 19h00 às 23h00, ao jantar.
Perante tamanho panorama gastronómico, só nos resta dizer “Koibito no hi omedetou”, que é como quem diz Feliz Dia dos Namorados!
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