Depois de se estrearem com “Amigos Coloridos” — uma das músicas mais ouvidas nas rádios nacionais aquando do seu lançamento —, os cinco cantautores de Beja voltam aos lançamentos em nome próprio com uma canção desarmante.
Com um ambiente familiar em pano de fundo e juras de amor impressas, os Bandidos do Cante continuam a revelar a sua identidade entre o cante alentejano e as influências pop que trazem na pouca música que já lançaram.
Ao segundo single autoral, este “bando dos cinco” volta a encantar de pulmões cheios e coração na boca com uma balada à bela moda alentejana.
“Já Não Há Pardais No Céu” sucede assim a “Amigos Coloridos”, primeira canção lançada pelo conjunto formado pelos velhos amigos Miguel Costa, Duarte Farias, Francisco Raposo, Luís Aleixo e Francisco Pestana. Apesar da tenra idade do grupo — e da própria juventude inerente a cada membro — já levam uma série de anos a cantar a música tradicional da região que os juntou a partir da adolescência, química essa que se torna patente na união que agora demonstram ao se afirmarem enquanto banda que soma mais de 100 mil ouvintes mensais nas plataformas digitais.
Apadrinhados por D.A.M.A e Buba Espinho, foi com eles que se estrearam no Coliseu pela primeira vez em 2023. No ano seguinte, foram mais de quarenta datas no calendário da banda. E já em 2025, por duas noites seguidas actuaram perante um Coliseu dos Recreios lotado, por ocasião dos concertos dados pelo artista conterrâneo, Buba Espinho, com quem colaboraram em “Um dia hei de voltar” e em “É o que É” — tema que conta com os D.A.M.A como anfitriões da canção. Daí a “Amigos Coloridos” e “Já Não Há Pardais No Céu” foram dois saltos sem fronteiras, com olhos postos no horizonte risonho que os espera: a Primavera dos Bandidos do Cante está prestes a chegar.
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