Verdadeira voz da experiência aos 78 anos, Lia de Itamaracá viveu toda a sua vida na ilha de Itamaracá e hoje é considerada um ícone da música e da dança Ciranda, patrimônio cultural de Pernambuco.
Alcançar este platô levou muito tempo, no entanto. Dançou nos círculos da Ciranda desde cedo, ficou conhecida por cantar e gravou seu primeiro disco em 1977, ganhando fama entre compositores e estudiosos, mas sem dinheiro, obrigando-a a trabalhar como merenda escolar por trinta anos.
Em 1998, foi convidada a apresentar-se no Abril Rock Festival, de onde veio o sucesso do álbum de 2002, Eu Sou Li, reconhecimento nacional e digressões internacionais. Seu mais novo, Ciranda Sem Fim, produzido pela DJ Dolores, é uma celebração da Ciranda voltada para o futuro a partir da encarnação do passado contínuo.
Texto > Womex
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