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Mae Stephens lança novo single, “If We Ever Broke Up”

Se acedeste ao TikTok por breves momentos este ano, provavelmente já ouviste “If We Ever Broke Up”, a viciante canção pop alternativa e cheio de atitude que tem dominado a plataforma.

A sua criadora, a artista de Kettering, de 19 anos, Mae Stephens, foi bombardeada com mensagens para lançar a canção na íntegra e agora, o êxito pop alternativo de 2023 está disponível!

O enorme sucesso viral já acumulou mais de 10 milhões de visualizações no TikTok desde que Mae partilhou, pela primeira vez, um excerto na véspera de Ano Novo, sendo que o interesse na canção só tem aumentado. Também está longe de ser um momento único, com mais de 200 mil ouvintes mensais no Spotify que ouvem as canções que Mae partilhou anteriormente.

O beijo de despedida perfeito para um ex, “If We Ever Broke Up” tem cativado fãs a um ritmo incrível, graças à sua atitude sensativa e melodias de sintetizador viciantes. Mae diz: “Foi escrito da perspetiva de se eu ainda estivesse com o meu ex-namorado e, se eu tivesse a atitude e a experiência que tenho agora quando tinha 16 anos, teria feito tudo isto e contado ao pai dele o que ele fez”, explica. “Acho que, no fundo, todas as pessoas querem contar ao pai do ex de merda o que eles fizeram. Eu li muitos comentários de pessoas a dizer que esta canção os ajudou a superar o término porque lhes deu aquela energia de patrão!”

Antes de Mae acordar no dia de Ano Novo e descobrir que a sua canção estava a dominar o mundo online, Mae tinha encontrado consolo e refúgio na sua produção musical entre os turnos de trabalho no Asda. Compositora desde os 12 anos, Mae recorreu à música para guiá-la pelas dificuldades da vida adolescente, tendo aberto o coração em canções emocionantes e impactantes escritas no velho piano da sua avó.

“Costumava ficar com muita raiva quando era criança e tinha muita tensão reprimida, especialmente quando voltava da escola”, explica. “Tentei muito encontrar o que iria me ajudar a libertar-me de tudo isto – coisas como judo, esqui, ciclismo. Tentei tantas coisas até chegar à composição de músicas. Ser capaz de me sentar, fechar a porta, não ter ninguém à minha e apenas ter algum espaço para pensar e descarregar as minhas emoções em algo criativo foi provavelmente a única coisa que realmente me ajudou na escola, além do meu irmão.”

Alvo de bullying cruel, os anos escolares de Mae foram longe de ser fáceis, tendo sido perseguida por ser a “miúda barulhenta e peculiar”. Quando os colegas de turma descobriram o seu canal do YouTube, ela partilhou as suas canções originais e versões, mas cada vídeo que ela partilhava provocava mais ódio e maldade. Superando a maldade com a ajuda da música e do irmão, Mae estava “determinada a seguir em frente e provar que muitas pessoas estavam erradas”.

Agora, a a Geração Z encontrou em Mae Stephens uma nova campeã – uma artista pronta para usar a sua voz para ajudar os outros e dar o mesmo tipo de segurança com a sua música tal como ela teve quando começou a compor: “Muitos miúdos provavelmente passam por coisas que são muito piores do que o que eu passei e não têm tanto destaque quanto deveriam”, diz. “Ver as crianças a passarem por isso e não ter ninguém para admirar é algo que realmente espero poder ajudar. Quero ser a campeã dos oprimidos – os desajustados de Mae.”

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