De acordo com a votação, alinhada com os contributos de 16 críticos, programadores, diretores de festivais e investigadores, ‘Atlântico‘, de Mário Laginha em trio, com o saxofonista Julian Arguelles e o baterista Helge Norbakken, foi eleito o melhor álbum de 2020.
“Atlântico“, gravado em 2019 e editado em novembro passado, é o segundo álbum deste trio – LAN Trio -, com o título a remeter para o campo geográfico comum aos três músicos, entre Portugal (Mário Laginha), Reino Unido (Julian Arguelles) e Noruega (Helge Norbakken).
De acordo com a crítica portuguesa, o acordeonista João Barradas foi eleito o músico do ano, por conta do álbum ‘Portrait‘, e o baterista Diogo Alexandre é considerado a revelação de 2020. Os críticos convidados do JazzLogical consideraram ainda o baterista Marcos Cavaleiro o ‘sideman’ do ano.
Manuel Jorge Veloso, músico e divulgador de jazz, que morreu no final de 2019, é também recordado com o “tribuna de honra nacional”.
No plano internacional, as escolhas de 2020 recaíram no saxofonista norte-americano Charles Lloyd, que recebe o reconhecimento de ‘Álbum do ano’ pelo disco ‘8: Kindred Spirits – Live From The Lobero‘.
O vibrafonista norte-americano Joel Ross foi eleito o músico do ano e o saxofonista norte-americano Immanuel Wilkins o músico revelação.