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O Flamenco e a Rumba à solta em Lisboa

Coliseu dos Recreios

Os Gipsy Kings já com 25 anos, formados em França, são uma banda (re)conhecida mundialmente e mantêm intactas as suas características, as suas raízes, que encheram o Coliseu dos Recreios, de publico ávido de dançar, cantar e divertir-se ao som dos seus, Flamencos e Rumbas.

André Reyes e os seus Gipsy Kings,Kakou Reyes, Mario Reyes, Thomas Reyes, Patchai Reyes, Tambo Reyes, Danny Marta, Joseph Cortes, Guilherme Alves e François Santiago, actuaram pela primeira vez no Coliseu dos Recreios em Lisboa, neste seu regresso a Portugal.

Gipsy Kings by Andre Reyes – Coliseu dos Recreios ©Luís M. Serrão – iNeews < 2021.10.24

Originalmente marcado para abril de 2021, viram o seu concerto adiado para 24 de outubro, devido às regras da pandemia Covid existentes em Portugal.

Os Gipsy Kings são uma mistura de Flamenco e Rumba, estilos musicais quentes propícios à dança, e mantêm toda a nostalgia e ritmo a que nos habituaram. As vozes roucas dos seus artistas tão particulares do flamenco, trouxeram recordações a muitos quantos encheram o Coliseu dos Recreios em Lisboa, com o ritmo sempre crescente das guitarras.

Todos eles exímios guitarristas, com particular destaque para Mário Reyes, que protagonizou alguns dos solos da noite, tendo levado ao rubro uma sala completamente cheia.

Numa noite cheia de ritmo não faltaram os temas mais velhinhos que todos dançamos na nossa juventude, tais como “Djobi, Djoba” ou “Baila Me” com solo de bateria e percussão, em que Coliseu não resistiu e colocou-se todo de pé, naquele que foi um apelo irresistível à dança.

As vozes de André Reyes e de Thomaz Reyes convidam a sonhar, roucas, melodiosas, não deixaram ninguém indiferente, num tom mais calmo, mais romântico, em “Un Amor” ou “Sin Ella”. 

E toda a noite foi um crescendo musical, “Bem, Bem Maria”, “A Mi Manera”, “Una Rumba Por Aqui”.

Gipsy Kings by Andre Reyes – Coliseu dos Recreios ©Luís M. Serrão – iNeews < 2021.10.24

Alguns temas, totalmente instrumentais, mostraram a exuberância da música, a maestria de quem a tocou, aqui uma referência a Danny Marta com o seu baixo, que nos trouxe “A Minha Casinha” dos Xutos e Pontapés e com “Bamboleo” cada um pode mostrar a magia que retira do seu instrumento musical, desde a percussão às teclas, o público estava exuberante. 

Supostamente deveriam terminar com “Volare”, mas quase deitando a casa abaixo o público exigiu mais uma e assim André Reyes e seus Gipsy Kings cantaram e encantaram com um novo tema dedicado à memória de seu pai, fechando com chave de ouro uma noite magnífica. 

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