O Requiem “A única censura que devia existir é censurar a censura” uma celebração do cinquentenário do 25 de abril
7 de junho no Cineteatro S. Pedro em Alcanena e 15 de junho no TAGV em Coimbra
A companhia Dança em Diálogos, com a sua nova criação celebra, deste modo, o cinquentenário do 25 de abril, através de uma reflexão pela dança e convocando, entre outras, a obra musical de Fernando Lopes-Graça dedicada às vítimas do fascismo e da censura, numa homenagem que convoca a memória e a simbologia de um acontecimento e de uma transformação que se deseja insubstituível.
Fundada em Janeiro de 2018, sob a Direção Artística de Solange Melo e Fernando Duarte, acompanhia Dança em Diálogos tem como objetivo primeiro, contribuir para a pluralidade de apresentação de espetáculos de dança em todo o território nacional, numa dinâmica descentralizadora e abrangente de públicos e de contextos de atuação.
Foi partindo precisamente desse princípio orientador, como verdadeira demonstração da democratização cultural enquanto conquista de abril e de construção de territórios comuns, que a Dança em Diálogos, sob a direção artística de Solange Melo e Fernando Duarte, elaborou um programa especialmente pensado para as celebrações do cinquentenário do 25 de abril. Esse programa, que parte da relação entre Dança, Música e literatura, tem por base o desafio lançado a três escritores, Cláudia Lucas Chéu, Ondjaki, e Elmano Sancho, de criar três obras literárias inéditas que apresentassem diferentes perspectivas sobre os 25 de abril e os cinquenta anos passados.
Para a Dança em Diálogos, celebrar meio século de uma revolução singular que implantou definitivamente o pleno regime democrático é tomar parte da coragem e determinação de todos os que lutaram pela liberdade e pela democracia. Defender a Liberdade é também contar histórias que atravessam as fronteiras entre o real e a ficção e onde a Dança e o vídeo se posicionam como veículos de total expressão livre.
O programa, em co-produção com vários teatros e Municípios de diversos pontos do país, tem como criação principal o bailado Requiem “a única censura que deveria existir é censurar a censura”, com apresentação em:
7 DE JUNHO – CINETEATRO S. PEDRO ALCANENA, 21H30
15 DE JUNHO TAGV | COIMBRA, 21h30
O programa seguirá, posteriormente, em digressão Nacional por todo o país, até novembro. Inclui ainda uma uma criação original para a infância denominada 50 x 25 Coeficiente para a Liberdade, que estará presente em várias escolas e teatros em todo o país, e várias residências artísticas em contexto escolar, denominadas Desassossego de Abril, num processo de co-criação coreográfica com os diversos grupos de alunos.
Datas de espectáculos
Requiem “a única censura que deveria existir é censurar a censura”:
Junho
- 7 de junho, 21h30 – Cineteatro S. Pedro – Alcanena
- 15 de junho, 21h30 – TAGV – Coimbra
Julho
- 21 de julho Festival Cistermúsica – Alcobaça
Setembro
- 21 de setembro 21h30 Teatro Municipal de Bragança – Bragança
Outubro
- 5 de outubro 21h30 Casa das Artes de Famalicão – V.N. Famalicão
Novembro
- 23 de novembro 21h30 Teatro Virgínia – Torres Novas
Confirme sempre junto da sala de espetáculos ou promotor as condições de acesso, confirmação da data ou horário, local de venda dos bilhetes, preço e disponibilidade.
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