Prémio Oceanos abre inscrições para 2021
Para a edição de 2021, poderão ser inscritos romances, livros de poesia, contos, crónicas e dramaturgia publicados entre 01 de janeiro e 31 de dezembro do ano passado.
[dropcap]P[/dropcap]odem concorrem obras editadas em qualquer lugar do mundo, desde que escritas originalmente em língua portuguesa. As inscrições podem ser feitas pela editora e/ou pelo autor dos livros, através do preenchimento da ficha de inscrição e a inclusão da obra no site do Itaú Cultural.
A partir deste ano, além do patrocínio do Banco Itaú e da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), de Portugal, e do apoio institucional da CPLP, o Oceanos passa a contar também com a parceria do Instituto Cultural Vale.
Essas instituições estarão, a partir deste ano, a trabalhar em benefício do principal objetivo do Oceanos, que é ampliar o conhecimento sobre as literaturas dos países membros da CPLP através do mapeamento da produção literária em língua portuguesa.
Nesse sentido, junto às inscrições, o prémio dará início a um processo de recolha de informações para a constituição de um banco de dados literários inédito, que permitirá identificar tendências e lacunas.
Em relação ao prémio, o seu processo de avaliação será realizado em três etapas, sendo que na primeira o júri de avaliação elege as 50 obras semifinalistas entre os concorrentes e escolhe, por votação, os membros dos júris subsequentes (etapa intermediário e final).
Na segunda etapa, o júri intermediário selecionará 10 finalistas entre os 50 semifinalistas eleitos pelo júri anterior. Por fim, na terceira etapa, o júri final definirá os três vencedores entre os 10 finalistas.
Todos os livros inscritos concorrem entre si, independentemente do género literário, pelas três premiações, com valor total de 250 mil reais (37.300 euros), sendo que 120 mil reais (17.900 euros) serão destinados ao primeiro colocado, 80 mil reais (11.900 euros) para o segundo e 50 mil reais (7.470 euros) para o terceiro.
A curadoria desta edição é formada pela linguista Adelaide Monteiro, de Cabo Verde, a escritora e jornalista Isabel Lucas, de Portugal, e o jornalista Manuel da Costa Pinto, do Brasil, com coordenação da gestora cultural Selma Caetano.