Pixies voltaram a Portugal, a 12.ª visita a terras lusas, Black Francis na vocalista e guitarra, Joey Santiago na guitarra, David Lovering na bateria e Paz Lenchantin no baixo, foram recebidos pelo publico, que quase enchia o Campo Pequeno, com uma enorme ovação, talvez já pressentido o que se iria passar, uma noite fantástica, onde passaram em revista não só os temas mais conhecidos mas também os mais actuais, duas horas extraordinárias.
Foi com ‘Cactus’ que os Pixies abriram o concerto de Lisboa, seguido de ‘Nimrod’s Song’ e depois ‘Here Comes Your Man‘, e já o Campo Pequeno dançava e cantava com a banda norte-americana.
Seguiram-se alguns clássicos como ‘Blown Away’, ‘Ana’, ‘Mr. Grieves’ e ‘Motorway to Roswell’ com Francis a partir uma das cordas de sua guitarra acústica, tal a intensidade.
A banda mostrou então que não vinha só para tocar os classicos, os temas mais conhecidos, e seguiu-se ‘There’s a Moon On’, ‘Who’s More Sorry Now?’, ‘Haunted House’, ‘The Lord Has Come Back Today’ e ‘Get Simulated’, temas do seu mais recente album, ‘Doggerel’ de 2022.
Terminaram então em crescendo, com a plateia a vibrar a cada tema,‘Gouge Away’, ‘Monkey Gone to Heaven’, ‘Caribou’, ‘Debaser’, ‘Wave of Mutilation’, ‘Hey’, ‘Bone Machine’ e para acabar em grande ‘Where Is My Mind?’
O concerto fechou com ‘Winterlong’, a música do grande Neil Young que os norte-americanos normalmente usam para termirar os seus concertos, como aconteceu em Paredes de Coura, por onde passaram á sete meses.
Depois de duas horas de concerto, Black Francis e companheiros despediram-se com uma vénia,continuam a demonstrar uma enorme vitalidade, a olhar e a seguir em frente, com novas e excelentes canções.
Um excelente concerto, com a assinatura everything is new.
A prineira parte ficou a cargo do quarteto britânico indie Wunderhorse do britanico Jacob Slater, que teve a cargo o aquecimento do Campo Pequeno para os Pixies.