O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) é uma das quatro instituições a integrar a nova Plataforma de Ensino Superior Politécnico na zona norte de Lisboa, que prevê mais de 35 cursos em oito concelhos, cobrindo um universo de cerca de 900 estudantes.
Lançada na quarta-feira, 14, pelos ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, a plataforma vai abranger os concelhos de Amadora, Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Odivelas, Sintra, Torres Vedras e Vila Franca de Xira e tem como objetivo reforçar a oferta de ensino superior politécnico nestes territórios já a partir do próximo ano letivo.
Além do IPS, a oferta formativa será também assegurada pelos politécnicos de Leiria, Santarém, e Tomar, com apoio de fundos europeus dos Programas Operacionais Regionais Centro, Lisboa e Alentejo e do Plano de Recuperação e Resiliência, e a colaboração de várias empresas e escolas profissionais com sede nos concelhos abrangidos.
Formalizada através de protocolo, a nova rede de ensino superior está orientada para a oferta de proximidade de formações curtas de âmbito superior, como cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP) e pós-graduações, nas áreas das tecnologias de informação, comunicação e eletrónica, química, conservação e restauro, turismo e desporto.
No caso do IPS, estarão abrangidos cerca de 100 estudantes, com uma oferta de CTeSP nas áreas da Logística, Produção Audiovisual, Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação e Tecnologias de Laboratório Químico e Biológico, cursos que serão ministrados no Instituto Profissional de Transportes (Loures), Escola Profissional Gustave Eiffel (Amadora) e Agrupamento de Escolas de Forte da Casa (Vila Franca de Xira).
“O IPS participa nesta plataforma para colmatar uma falha de mercado existente na região norte de Lisboa, em estreita articulação com as autarquias, empresas e outras organizações e escolas secundárias e profissionais, permitindo uma maior inclusão e maiores níveis de qualificação e talento para os territórios”, considera o seu presidente, Pedro Dominguinhos.
Recorde-se que os CTeSP são cursos de dois anos (não conferentes de grau académico), que permitem, além do desenvolvimento de competências ligadas aos territórios, o prosseguimento de estudos para licenciaturas, a formação ao longo da vida e o acesso imediato ao mercado de trabalho.