A RTP estreia “O Sítio da Mulher Morta”, de José Carlos de Oliveira, produzido por Ricardo Pugschitz de Oliveira, na sexta-feira, dia 12.
[dropcap]”O[/dropcap] Sítio da Mulher Morta“, inserido no projeto TREZES, vai estrear nesta sexta-feira, dia 12 de Março, às 23h00 na RTP1. Da ambiciosa coleção de telefilmes, da produtora Marginalfilmes, inspirados em narrativas dos grandes escritores nacionais, “O Sítio da Mulher Morta” é o único do projeto realizado pelo produtor e realizador José Carlos de Oliveira.
Com base no conto homónimo de Manuel Teixeira-Gomes (1860-1941), trata-se de uma Novela Erótica em torno da memória efabulada de uma personagem feminina, e o seu efeito na vida morna das rotinas de um casal; o conceito do erotismo como impulso absoluto, arrasador, um contrarromantismo que redunda num outro romantismo.
É uma história de desejo e traição, de paixão e morte, com uma imensa beleza singular, com José Fidalgo, Beatriz Godinho, Hélder Agapito, Patrícia André, Pedro Lacerda e José Neto.
Segundo José Carlos de Oliveira, Diretor da Marginalfilmes: “A escolha da realização do “O Sítio da Mulher Morta” tem a ver com a atração emotiva que a escrita de Manuel Teixeira-Gomes exerce sobre o meu imaginário, nomeadamente no que toca às Novelas Eróticas. No meu entender, as artes devem ser provocatórias; diria que este era o conto que eu tinha de filmar.”
“Foi um grande desafio e uma enorme responsabilidade realizar uma adaptação de um tão excelente escritor. Queremos conseguir transportar os espectadores para dentro da narrativa, transpondo-os para os comportamentos das personagens principais e fazendo-os sentir o que estas estão a sentir”, acrescenta ainda o famoso cineasta.
Produzido por José Carlos de Oliveira e Ricardo Pugschitz de Oliveira, o projeto TREZES é transmitido semanalmente, e tem como objetivo contribuir para o crescimento e consolidação da relação dos públicos com a literatura e o cinema portugueses.
O projeto TREZES reúne 13 grandes autores portugueses dos últimos 200 anos, desde Alexandre Herculano a Rui Zink, com 13 realizadores nacionais, levando até ao ecrã 13 telefilmes, cada um deles sobre um conto da nossa literatura.