A 37.ª edição do Jazz em Agosto, de 29 de julho a 08 de agosto, estará contaminada pela contínua invenção do presente do saxofonista e artista plástico alemão Peter Brötzmann, de 80 anos, e pelo álbum “Machine Gun”, de 1968.
Peter Brötzmann regressa ao Jazz em Agosto em formato trio, acompanhado do baterista Han Bennink, e do pianista Alexander von Schlippenbach.
Até 08 de agosto, o festival contará com 14 concertos, para tomar o pulso ao jazz que hoje se faz, e que estarão repartidos entre dois auditórios da fundação.
Do cartaz sobressai ainda a grande presença de artistas portugueses, até pelas circunstâncias de limitação de circulação internacional por causa da pandemia e como forma de, refere a fundação, apoiar o tecido artístico nacional.
Destaque para a atuação, a 31 de julho, do trio Ikizukuri – Gonçalo Almeida, Gustavo Costa e Julius Gabriel -, com a trompetista Susana Santos Silva, e, a 05 de agosto, do Pedro Moreira Sax Ensemble, para oito saxofonistas, um pianista e um baterista, revisitando música composta para o espetáculo “Two Maybe More”, de Marco Martins.
O saxofonista sueco Mats Magnunsson terá participação dupla no festival, com o trio Fire!, alargado a quinteto, e com o coletivo The End, com a participação da cantora Sofia Jernberg.
O Jazz em Agosto abrirá espaço ainda a solos do trompetista Luís Vicente (30 julho), do baterista Gabriel Ferrandini (06 de agosto) e da percussionista austríaca Katharina Ernst (07 de agosto).