David Fonseca apresentou-se dia 22, no Teatro Maria Matos, para um Christmas Special.
Ao agradecer a presença de todos neste espectáculo, David explica que não sabe o que vai acontecer, que não sabe as letras das músicas de Natal de cor, o que leva o público a rir, explica que ele e o Paulo Pereira, amigo que o acompanha esta noite nas teclas e na bateria, são os únicos elementos da banda.
“Driving Home for Christmas” deu início a uma magnífica noite musical, seguiu-se “Blue Christmas” celebrizada pelo Rei Elvis Presley.
David Fonseca tem uma grande afinidade com o seu público, dono de uma grande simpatia e cumplicidade o cantor vai explicando que o espetáculo foi concebido para ser um bom serão, e que o palco é, mais ou menos, uma reprodução do seu estúdio, onde não podia faltar o telefone antigo de disco, partilhando com a audiência uma história da sua juventude: pois com ele ganhou vários bilhetes de graça para ir ao cinema pela Rádio Leiria.
E o concerto continua com “Futuro Eu“, foi tocado e cantado com a ajuda do quadro interactivo, canção que faz parte do do último álbum do cantor Projecto Rádio Gemini.
Seguiram-se “Resist“, cantado com Alice Wonder, “Last Christmas”, uma canção de Natal que para David Fonseca, está no seu top 5. Convida o público a cantar consigo, que não o desilude.
Do disco “Dreams and Colours”, ouvimos “I See the World through You“, canção que escreveu dedicada aos seus filhos.
“You Feel Like Home” foi a música que se seguiu e depois por “All I Want for Christmas Is You“, “Have Yourself a Merry Little Christmas” e “Kiss me“.
“A Christmas Tree“, foi canção que vestiu David Fonseca a rigor, com um fato árvore de natal,onde não faltou no seu topo a brilhante estrela de Natal. David foi efectivamente a Estrela da noite, tendo apresentado um excelente espectáculo.
David confessa que para se estar no mundo da música é preciso ter “Lata”, há quem diga que é preciso talento, mas ele acha que é “Lata”.
Partilha com o público que quando tinha 19 anos ganhou o primeiro prémio num concurso de fotografia, uma viagem religiosa à Polónia, passou 10 dias num grupo de pessoas sexagenárias, e como não tinha vocação religiosa, quando iam à missa (e iam todos os dias), ele ia visitar os locais/monumentos.
Contou que num dia foram a casa de Chopin, e que num dos quartos estava o seu piano de meia cauda, muito velho, tendo o guia da visita explicado que havia sido naquele piano que Chopin havia composto grande parte da sua obra. Que ao ouvir isso sentiu grande emoção, e por isso quando o grupo avançou para a sala seguinte, ele e uma outra turista que fazia parte do seu grupo ficaram sozinhos na sala onde estava o piano, olham um para o outro e a senhora aproxima-se do piano, levanta a tampa e quando David está prestes a dizer-lhe que se calhar não devia tocar no piano, a dita senhora toca nas teclas e toca “As Pombinhas da Catrina”, canção popular portuguesa. Moral da história: sempre que se aproxima de um piano para tocar uma música, a primeira música que lhe vem à memória é “As Pombinhas da Catrina”.
“What life is for” e “Oh My Heart” levaram o público ao rubro, todos cantaram, dançaram, ao som destas músicas vivas, alegres, e frenéticas.
Mas estamos no Natal e foi ao som de “Feliz Navidad” que terminou uma noite magnífica, cheia de riso, alegria, magia e luz, todos os ingredientes necessários para um Feliz Natal.
Este espectáculo foi mais uma excelente produção de Força de Produção.
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