Navio Fantasma de Richard Wagner
Navio Fantasma de Richard Wagner
- Encenação Max Hoehn
- Direção musical Graeme Jenkins
- Coro do Teatro Nacional de São Carlos
- Coro Ricercare
- Orquestra Sinfónica Portuguesa
- COPRODUÇÃO Centro Cultural de Belém, OPART/Teatro Nacional de São Carlos
CCB . 24 e 26 abril . segunda e quarta-feira . 20h00 . Grande Auditório
- Direção musical Graeme Jenkins
- Encenação Max Hoehn
- Cenografia e desenho de luz Giuseppe di Iorio
- Ilustração e vídeo Amber Cooper Davis
- Figurinos Rafaela Mapril
- O Holandês Tómas Tómasson
- Senta Gabriela Scherer
- Erik Peter Wedd
- Daland Peter Rose
- Timoneiro Marco Alves dos Santos
- Maria Maria Luísa de Freitas
- Coro do Teatro Nacional de São Carlos (Maestro titular Giampaolo Vessella)
- Coro Ricercare (Maestro titular Pedro Teixeira)
- Orquestra Sinfónica Portuguesa (Maestro titular Antonio Pirolli)
A ópera O Navio Fantasma («Der fliegende Holländer» no título original) estreou em 1843 sob a direção musical de Richard Wagner. O libreto é do domínio do fantástico: por ter invocado o Demónio, um marinheiro holandês (por alguns identificado como o Herói Romântico) foi condenado a errar eternamente pelos mares, comandando um navio fantasma. É-lhe concedida, como escape à maldição, a possibilidade de poder vir a terra de sete em sete anos e de encontrar uma mulher que lhe seja fiel até à morte. A redentora será a filha do marinheiro Daland, Senta, que quebrará a maldição lançando-se ao mar.
A obra apresentou, pela primeira vez, alguns elementos constitutivos de toda a futura produção wagneriana e contém ambientes e personagens impregnados de realismo. Daland, exemplo marcante, vai ser cantado pelo britânico Peter Rose. A ópera O Navio Fantasma foi apresentada no Teatro Nacional de São Carlos a 4 de março de 1893 e já aí teve notáveis intérpretes do Holandês. A nova produção é assinada por Max Hoehn, jovem encenador que integrou a equipa artística de Graham Vick na produção de Alceste em São Carlos, em 2019, e que transportará o caráter épico da música de Wagner para uma conceção cénica sustentável, em linha com os desafios do nosso tempo.
O Navio Fantasma é um marco na vida e obra de Wagner pois não só é aqui que a inovação do drama wagneriano se começa a manifestar, tanto na originalidade da sua linguagem musical como na conceção e elaboração do libreto como também é nesta ópera que aparece pela primeira vez o tema da redenção pelo amor que será recorrente na futura obra do compositor. Não perca 45 minutos antes do espetáculo a apresentação da ópera por Eugénio Sena.
Confirme sempre junto da sala de espetáculos ou promotor as condições de acesso, confirmação da data ou horário, local de venda dos bilhetes, preço e disponibilidade.
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