Pedro Abrunhosa celebrou os 30 anos do seu álbum Viagens, mas não só, celebrou ainda a Vida, a Música Portuguesa, e voltou a apelar à Paz, num concerto fantástico no Meo Arena.
Depois de esgotar no cinco noites no Porto, foi recebido por um Meo Arena cheio, para um concerto, pensado ao pormenor, onde ouvimos não só as músicas de Viagens, uma delas nunca tinha sido tocada ao vivo, mas também todos os temas mais icónicos deste mega artista português.
Foi com “Viagens” que abriu o concerto no inicio desta viagem nostálgica e bela, com Pedro e 4 músicos a terminar junto ao público, na “língua” do palco, esta música, apenas com 4 Tarolas, a proximidade com o público, foi-se repetindo pela noite dentro, num concerto com mais de 20 canções, convidados e ainda um encore de mais 6 canções que coutou com o Cante Alentejano.
Seguiu-se “Estrada”, “Não tenho mão em mim”, que contou com um fantástico solo do saxofonista Paulo Gravato, onde homenageou Maceo Parker, saxofonista de James Brown, que participou no álbum Viagens.
Pedro dirigiu-se então ao público e deu o mote para a noite, “Boa noite, Lisboa, hoje visitaremos o passado e celebraremos o futuro”, e entrou a primeira convidada, Cláudia Pascoal, juntos cantaram “Fantasia”. Sempre atento ao mundo que o rodeia, e com PAZ no ecrã de fundo, segue com “Fazer o que Ainda Não Foi Feito” e “O Rei do Bairro Alto”, que fez saltar o público das cadeiras.
Com a Palestina em mente cantou “Talvez Foder” escrita há 30 anos, e depois “Será”, “É Preciso Ter Calma” e “Não Te Ausentes de Mim” a que pediu o apoio dos fãs, um dos momentos mais intensos foi com a música que escreveu para um amigo que perdeu a filha, “Pode o céu ser tão longe”.
Para além de Claudia, subiram ao palco do Meo Arena, Diogo Piçarra, que com Pedro, cantou “Se Eu Fosse Um Dia o Teu Olhar” e “Amor de Ferro” noutro grande momento da noite, a que se seguiu, Sara Correia que encheu com a sua voz a sala de Lisboa em “Que O Amor Te Salve Nesta Noite Escura”, e que merecidamente, recebeu uma ovação quase interminável.
Paulo Praça ficou responsável de dar voz a Gisberta, a mulher transgénero assassinada há 18 anos no Porto, em “Balada de Gisberta”, para depois voltarmos a Viagens na companhia Mário Barreiros, produtor do álbum, e do filho Leonardo Barreiros.
Aproximava-se o final desta longa viagem e “Não Posso Mais”, “Socorro”, “Staying Alive” dos Bee Gees e “Ilumina-me” foram um misto de emoções entre alegria e esperança, segue-se “Eu Não Sei Quem Te Perdeu” e “Momento” já na companhia dos últimos convidados da noite, o cante alentejano com Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias”, Cante que Pedro Abrunhosa caracterizou como “a pérola da cultura portuguesa”, e recordou ainda, o 10.º aniversário da sua classificação como Património da Humanidade no dia 27.
Foi com “Para os Braços da Minha Mãe”, “Lua”, “Tudo o que eu te dou” e “Senhor do adeus”, que se despediu de todos os que estiveram presentes, nesta noite fantástica, cheia de emoções e alegrias que dão mais cor às Viagens de Pedro Abrunhosa.
Veja aqui as fotos do concerto de Pedro Abrunhosa no Meo Arena
Alinhamento
- Viagens
- Estrada
- Não tenho mão em mim
- Fantasia (with Cláudia Pascoal)
- Fazer o que ainda não foi feito
- O rei do Bairro Alto
- Talvez foder
- Vem ter comigo aos Aliados
- Será
- É preciso ter calma
- Não te ausentes de mim
- Leva-me pra casa
- Se eu fosse um dia o teu olhar (with Diogo Piçarra)
- Amor de Ferro (with Diogo Piçarra)
- Que o amor te salve nesta noite escura (with Sara Correia)
- Balada de Gisberta
- Mais perto do céu
- Não posso mais
- Acima & abaixo
- Socorro
- Ilumina-me
Encore:
- Eu não sei quem te perdeu
- Momento (Uma espécie de céu)
- Para os braços da minha mãe
- Lua
- Tudo o que eu te dou
- Senhor do Adeus
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