A CSIDE, através do serviço EnergyRing, pretende dar suporte à implementação de 60 comunidades de energia renovável em Portugal nos próximos 2 anos, trabalhando com municípios e empresas, num investimento global que ultrapassa os €32 M.
[dropcap]S[/dropcap]egundo um estudo da empresa, que está atualmente a concluir quatro comunidades de energia próximo de Monção, as 60 comunidades de energia renovável permitirão que mais de 33.000 habitações, em todo o país, tenham acesso a energia limpa produzida localmente, com alto índice de poupança na fatura.
A CSide informa ainda que o preço por kWh da energia autoconsumida em comunidades de energia renovável pode ser 40% inferior aos preços médios praticados pelos comercializadores.
Vários municípios estão a preparar o lançamento de projetos de comunidades de energia renovável em 2021, permitindo que os seus munícipes, domésticos e empresariais, usufruam de eletricidade a custos reduzidos, em muitos casos com instalação de painéis solares em edifícios e infraestruturas municipais e sendo o usufruto partilhado com os membros da comunidade.
A CSide, que tem apoiado vários municípios no planeamento e implementação destes projetos, revela que dependendo do projeto e do tipo de ligação à rede, os consumidores podem beneficiar adicionalmente de poupanças entre 10% a 15% da fatura de eletricidade ou de uma isenção total dos custos de acesso à rede.
“Se considerarmos um consumidor residencial com uma despesa média de €50 mensal na fatura de eletricidade, estimamos uma poupança mensal entre 20% a 30% no valor pago ao comercializador de eletricidade”, afirma Francisco Gonçalves, CEO da CSide.
A dinamização de comunidades locais de energia renovável permite também aos municípios, por exemplo, em bairros históricos ou em zonas residenciais onde seja complexa a instalação de painéis solares, disponibilizar aos moradores os benefícios da energia fotovoltaica.
A consultora tem vindo a trabalhar com diversos municípios no planeamento e implementação de comunidades de energia renovável que reúnem os vários edifícios na dependência da autarquia (armazéns, edifícios de bombeiros, pavilhões gimnodesportivos, piscinas municipais, edifícios de escritórios, agrupamentos escolares, etc) potenciando reduções significativas nas despesas mensais com energia.