Nova e divertida ementa do eco-lounge de Cascais traz versões diferentes para mandioca, açaí, caju e cupuaçu e pratos com nomes de expressões do Norte do Brasil.
O que seria pavulagem? Emperiquitada? Chibata? Pai d’égua? Na estação mais alegre do ano, o Palaphita brinca com expressões do Norte do Brasil na sua nova ementa, que sabe muito bem com os dias solares que estão por vir e a vista mais deslumbrante de Cascais. Como já é uma marca do eco-lounge, as novidades de primavera enaltecem as origens amazónicas sem deixar de fazer a fusão com ingredientes portugueses de excelência.
“O destaque no nosso menu de primavera é a mandioca, que é um alimento raiz, superimportante na alimentação dos povos da Amazónia e pouco conhecida na Europa. Estamos trazendo a mandioca de formas diferentes nessa ementa. É da terra, mas não é batata. É realmente uma raiz brasileira, um produto amazónico”, afirma a chef Natacha Fink.
Emperiquitada, que quer dizer algo demasiadamente enfeitado, no menu preparado pela chef Natacha Fink, é o nome de uma salada de estilo mediterrâneo com pepino, cubos de queijo de cabra, tomatinhos, azeitonas, picles de cebola roxa com açaí, folhosos da horta e homus caseiro com azeite de oliva. Já Pai d’égua, que significa fenomenal, dá nome ao queijo tipo coalho grelhado em cubos e servido com geleia de caju. E Mani, que vem da língua originária tupi e faz referência à mandioca, na ementa do Palaphita chega como um bolinho de mandioca com queijo coalho, servido com geleia de açaí. Entre as novas entradas, ainda há o Carpaccio da Floresta: finas fatias de carne black angus e mix de folhas da horta com molho de azeite, mel silvestre, mostarda, queijo feta, alcaparras e pães.
Nos pratos principais, uma expressão de surpresa e entusiasmo apresenta uma das especialidades de casa em nova versão. O Eita Polvo traz o fruto do mar grelhado, com pesto de manjericão servido sobre arroz verde cremoso com brócolis ao alho. Chibata, que serve para denominar o que é muito bem feito, dá nome ao prato com lombo bovino sobre puff de mandioca recheada com queijo, acompanhado de cogumelos no seu próprio molho e azeite trufado. A leve agitação das águas dos rios e do mar que no Norte do Brasil é chamada de Banzeiro inspirou a massa de arroz tipo bifum com camarões salteados e legumes da estação, teriyaki de cupuaçu, molho de ostra e geleia de pimentas brasileiros. Se pavulagem é atitude de quem quer parecer o que não é, no Palaphita, o Pavulagem Veggie (massa de arroz tipo bifum com vegetais e lula plant based, teriyaki de cupuaçu, molho de soja e geleia de pimentas brasileiros) propõe surpreender na positiva.
Nas sobremesas, a novidade é o creme lácteo supergelado recheado com doce de amendoim e a sua paçoca que ganhou o nome Vixe Maria. A expressão, derivada de “Virgem Maria”, combina bem com a sensação de experimentar algo realmente saboroso.
Drinks da Primavera destacam a cachaça
Para a primavera, as bebidas refrescantes estão em alta como as caipirinhas e caipiroskas de Maracujá e a Margarita de Melancia. O exuberante Fink Expresso Martini (Vodka premium com café torrado selecionado) vem com altas doses de cafeína e o Pinga Colada é uma releitura com cachaça premium, leite de coco e abacaxi. Para quem quer um drink sem álcool, o Palaphita faz uma homenagem ao surfista campeão olímpico e mundial de surfe, Ítalo Ferreira, que sempre que vai ao eco-lounge pede um Ice Tea diferente. O #GoItalo leva laranja, limão e frutas vermelhas.
“Na ementa de drinks, estamos dando destaque para a cachaça. Temos agora três categorias, uma cachaça standard, uma cachaça premium e uma cachaça extra premium. A nossa intenção é investir muito nisso, trazer cada vez mais a cultura e o conhecimento da cachaça para Portugal”, explica a chef do Palaphita.
PALAPHITA
- Bosque da Casa da Guia, Avenida Nossa Senhora do Cabo 101. Cascais, Portugal
- Todos os dias, das 12h às 22h.
- Encerrado às terças-feiras.
SOBRE O PALAPHITA
O nome Palaphita tem origem em um dos sistemas construtivos utilizados na Amazónia, uma habitação construída sobre troncos ou pilares. Esse tipo de construção é comum em áreas alagadiças, pois deixa a casa em uma altura que a água não a alcança, tornando-se volátil às intempéries. Versátil, adaptável e diferenciado, assim como o restaurante Palaphita.
Nascido do inconfundível verde brasileiro, o restaurante é um eco-lounge gastronômico, atualmente localizado em Cascais. O Palaphita cultiva as suas raízes amazónicas também na ementa e no ambiente. Uma essência única e pronta para ser partilhada e crescer noutras terras. Enaltecendo as suas raízes em qualquer lugar do mundo.
Desde a sua criação no Rio de Janeiro, em 2004, o Palaphita Kitch, na Lagoa Rodrigo de Freitas, buscou levar experiências de elevado valor gastronômico, apoiadas na fusão entre a cultura alimentar, os produtos amazónicos e hábitos locais, além de proporcionar ótimos pratos e drinks.
Depois da criação da primeira unidade, foi construído o Palaphita Gávea no Jockey Club Brasileiro, em 2013, e três anos depois, o Palaphita Galeão, para receber os Jogos Olímpicos de 2016. Todos localizados na Cidade Maravilhosa.
No ano de 2020, os sócios cruzaram fronteiras, atravessaram o Oceano Atlântico e atracaram em Cascais, Portugal. Hoje contam com duas operações abertas: na área restrita do embarque internacional do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e o Palaphita Cascais, em Portugal.
Em ambos os espaços, o Palaphita proporciona uma atmosfera primitiva e exclusiva, integrada organicamente ao local escolhido. Além da experiência gastronómica e visual de excelência para os seus clientes, o restaurante destaca-se pelo uso de fibras renováveis, materiais descartáveis biodegradáveis e compostáveis, materiais de limpeza biodegradáveis e de menor impacto ambiental. Sempre a visar a regeneração.
Arquitetura e Regeneração
O conceito de decoração do Palaphita baseia-se em uma arquitetura efêmera e que tem como base construções transitórias que podem modificar-se de acordo com o ambiente e o entorno natural, que se movimentam de acordo com a disponibilidade de matérias e as intempéries de cada lugar. Onde a natureza dita as regras do layout e da espacialidade gerada para o programa de necessidades deste eco-lounge. O ambiente no Palaphita é usualmente estruturado em espaço aberto, com bioarquitetura e ecodesign de reflorestamento, mobiliários e decorações à base de materiais naturais, de reflorestamento ou re-uso abundantes na sua região.
“Há 20 anos, nos preocupávamos com a sustentabilidade, hoje o nosso grande guia é a regeneração do nosso espaço”, explica Mário de Andrade, que criou os móveis e cenários do Palaphita, sempre a buscar a harmonia com o meio-ambiente.
Sócios e Criadores:
Mário de Andrade Netto viveu na Amazônia até 1982, quando concluiu o secundário e mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro com apenas 16 anos. Com espírito empreendedor, trancou a universidade para se arriscar no mundo dos negócios. Aos 18 anos, abriu em 1983, com a irmã Mônica, a primeira delicatessen do Rio de Janeiro, a Casa dos Sabores.
Nos anos 1990, viu que poderia ter uma carreira promissora ao montar banquetes completos, inaugurando um buffet e extinguindo a Casa dos Sabores. Passou longe dos buffets tradicionais que dominavam as recepções dos anos 80 e investiu em receitas mais sofisticadas, como antepastos, carpaccios e terrines – e deu certo.
Andrade tornou-se a principal referência do mercado e, nas duas décadas seguintes, contabilizou mais de 40 mil banquetes, recepções, coquetéis, jantares, brunchs, pequenos-almoços, festas, etc para até 12.000 pessoas simultâneas, além de ter sido o catering oficial de eventos internacionais como a Fórmula Indy, o Mundial de MotoVelocidade, feiras, congressos, megashows e eventos nacionais que vão do Festival Folclórico de Parintins (por 15 anos consecutivos) aos mais íntimos jantares de socialites, personalidades e empresários.
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