É um dos ícones do Halloween. Mas, acima desse estatuto, um dos frutos da terra que sinaliza a transição do ciclo agrícola.
E é também por isso que estará em destaque no Sergio Crivelli – Ristorante Italiano durante a semana que recebe o Dia de Todos os Santos (1 de novembro). Diretamente da horta biológica que o chef Crivelli cultiva, na variedade Mantovana, para refrescar sazonalmente a oferta gastronómica da sua unidade de restauração, que exibe na ementa a típica cozinha transalpina.
“A zucca [abóbora em italiano] é um dos frutos da terra que simboliza a passagem da época mais quente do ano para os dias mais invernosos. E não é por acaso que surge nos dias de hoje como uma das imagens associadas ao Halloween. Em tempos idos, vários ritos pagãos celebravam a passagem do tempo agrícola e esconjuravam os espíritos malignos através do fogo, transposto para o interior de vegetais, como o nabo, inicialmente, e a abóbora, depois, para alumiar caminhos e casas. Esta é a forma do nosso restaurante evocar a tradição e dar primazia ao ciclo do que a terra nos dá”, explica Sergio Crivelli, natural de Spoleto, localidade italiana reconhecida mundialmente como centro gastronómico, mas há décadas radicado no nosso País.
À mesa, essa evocação surgirá sob diferentes formas. Ravioli di Zucca Mantovana é uma delas, mas o chef terá também disponíveis Risotto com Zucca e Burrata, Pasta com Zucca e ainda um Tagliatelle com Abóbora e Bochechas de Porco. Além destas especialidades, O Ristorante Italiano irá preparar algumas sobremesas e acompanhamentos para entradas, com a abóbora em grande destaque.
A abóbora, recorde-se, é um alimento extremamente nutritivo e com poucas calorias. É rica nas vitaminas A e C, possui fibras, potássio, magnésio, cálcio, vitamina E, ferro e ainda vitaminas B1, B3, B5 e B6. É rica em carotenóides, pigmentos com propriedades fotoprotetoras que protegem a pele (e também os olhos) contra os raios ultravioleta do sol.
Portugal produz cerca de 60 mil toneladas de abóbora por ano, com um valor de mercado estimado em mais de 13 milhões de euros, e é o terceiro maior fornecedor desta cultura na Europa, apenas suplantado por Espanha e França. Grande parte do que o nosso País produz, sobretudo na região Oeste, é destinada à exportação, dado que o consumo de abóbora território nacional é de apenas 0,85 quilos per capita. O segmento tem em marcha iniciativas tendentes a fazer aumentar o consumo, também a pensar no valor gastronómico e nutricional do fruto.
Localizado no n.º 705 da matosinhense Rua de Brito Capelo, o restaurante destaca-se ainda pela carta 100% isenta de glúten, a pensar em quem possui este tipo de intolerância. Uma atenção que o chef Sergio Crivelli tornou vocação e que tem colocado o nome do restaurante como referência em muitos roteiros da especialidade.
O Sergio Crivelli – Ristorante Italiano renovou há dias o estatuto Travellers’ Choice da plataforma TripAdvisor, que o coloca na lista dos 10% dos melhores restaurantes do mundo, que leva em consideração a opinião dos frequentadores dos espaços de turismo e restauração.
Sobre o Chef Sergio Crivelli:
Nasceu em Spoleto, reconhecido mundialmente como centro gastronómico, viveu em Assisi, passando por várias cidades italianas, como Terni, Milão, Roma. Percurso internacional em Losane (Suíça), Munique (Alemanha), Londres (Inglaterra), Lisboa, entre outras pequenas estadias por toda esta Europa. A tradição e ambição pelo empreendedorismo, souberam sempre conduzi-lo para grandes desafios, como o de ser formado no mundo da cozinha, nos melhores hotéis das grandes cidades europeias e, assim, ter aprendido e desenvolvido a sua arte com os melhores chefs da área, principalmente da cozinha italiana. Já sua avó era apaixonada pelos cozinhados puros de sabor, onde desenvolvia deliciosas receitas com trufas, o que faz do Chef Sergio Crivelli um apaixonado por cogumelos e um dos maiores especialistas no País.
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