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27º Super Bock Super Rock com novas confirmações

STEVE LACY, FATHER JOHN MISTY, NILE RODGERS & CHIC, CHARLOTTE DE WITTE, TOMÁS WALLENSTEIN e EZRA COLLECTIVE

Nos dias 13, 14 e 15 de julho o Super Bock Super Rock regressa finalmente à sua casa, na Herdade do Cabeço da Flauta, junto à Praia do Meco, Sesimbra.

Com a praia ali ao lado, e com todas as condições logísticas asseguradas, este é o cenário perfeito para celebrar a música mais autêntica do momento. Depois de The 1975, Franz Ferdinand, James Murphy DJ Set, Black Country, New Road, L’Impératrice e Sampa The Great, há mais uma série de nomes a enriquecer um cartaz cada vez mais imperdível, com estreias e atuações históricas, sempre atento às tendências que apontam para o futuro e que promete fazer as delícias dos amantes de música:

A estreia em Portugal do multi-nomeado para os Grammys de 2023 Steve Lacy, o regresso de um dos cantores-compositores mais amados pelo público português Father John Misty e, ainda, Nile Rodgers & CHIC, Charlotte de Witte, Tomás Wallenstein e Ezra Collective.

STEVE LACY

Nascido e criado em Compton na Califórnia, o interesse de Steve Lacy pela música, tal como milhares de outros jovens norte-americanos, começou entre a igreja e o Guitar Hero. Mais tarde começou a dar nas vistas enquanto produtor e integrou o grupo The Internet, contribuindo com todo o seu talento para o disco “Ego Death” (2014), nomeado para um Grammy. A solo começou por se destacar com “C U Girl”, um single editado em 2016. Esses primeiros passos a solo não impediram que se desdobrasse em colaborações de sucesso com nomes como Twenty88, Denzel Curry, Isaiah Rashad, J Cole, GoldLink, Tyler, the Creator, até com a banda Vampire Weekend, e claro, com Kendrick Lamar, tornando-se assim, e com apenas 24 anos de idade, num dos produtores mais cobiçados do momento. Em 2019 edita o seu disco de estreia, muito aguardado até então, e “Apolo XXI” não frustra as altas expectativas dos fãs, muito pelo contrário. Bem recebido pelo público e aclamado pela crítica, este registo revela a originalidade de Steve, manifestada em letras em torno de questões identitárias e em versos mais introspectivos. Graças a este disco, Steve Lacy voltaria a ser nomeado para um Grammy, desta vez a solo. Influenciado por nomes como Thundercat, Erykah Badu, Black Moth Super Rainbow, Pharrell Williams, The Neptunes, Prince, entre tantos outros, Steve Lacy sempre procurou a sua própria voz. E essa identidade fica ainda mais evidente no seu último disco, “Gemini Rights”, editado em 2022. Steve parte da narrativa de um desgosto amoroso para a construção de um registo que contém em si vários estados de espírito, sem nunca perder uma franqueza e uma sinceridade que desarmam qualquer um. E, mais uma vez, também aqui transparece o amor de Steve pela música: de Caetano Veloso a Andre 3000, dos Beatles a Sly Stone, são muitos os nomes que o inspiraram para a escrita destas novas canções. “Gemini Rights” está na corrida aos Grammy de 2023 em quatro categorias: Record of the Year, Song of The Year, Best Solo Performance e Best Progressive R&B Album. E a canção nomeada, “Bad Habit”, promete ser um dos momentos altos do concerto de Steve Lacy no Super Bock Super Rock – acontece no dia 15 de julho no Palco Super Bock.

FATHER JOHN MISTY

É difícil falar da melhor música independente dos últimos anos sem falar em Father John Misty. Joshua Michael Tillman começou por tocar bateria em algumas bandas indie. Mas não demorou até que começasse a fazer as suas próprias canções, inspirado pela música de Nick Drake, Pete Seeger e pelos contos de Flannery O’Connor. Ainda muito antes de assinar como Father John Misty, Tillman editou uma série de discos em que revelava talento e o bom gosto para a escrita de canções. Em 2008 entrou para a banda Fleet Foxes, ficando com o grupo de Seattle até 2012. E foi precisamente aí que criou a assinatura Father John Misty, dando uma guinada no seu percurso na música até então. O disco de estreia, “Fear Fun”, editado em 2012, já mostrava que o novo nome vinha também acompanhado de novas ideias. Discos como “I Love You, Honeybear” (2015), “Pure Comedy” (2017) e “God’s Favorite Customer” (2018) consolidaram essa nova linguagem e fizeram de Father John Misty uma das figuras mais relevantes da música independente feita nesta última década. Em 2022 o músico e compositor norte-americano apresentou ao mundo mais uma colecção de canções. “Chloë and the Next 20th Century” confirma Father John Misty como um dos principais contadores de histórias entre os compositores contemporâneos, entre a tragédia e a comédia, sem nunca perder o condão de fazer canções de uma beleza desarmante. Temas como “The Next 20th Century” e “Olvidado (Otro Momento)” provam a boa forma do músico e são alguns dos temas que o público português espera ouvir ao vivo no concerto agendado para o próximo Super Bock Super Rock. Father John Misty atua no Palco 2, no dia 13 de julho.

NILE RODGERS & CHIC

Nile Rodgers já alcançou o estatuto de lenda da música, com o seu legado enquanto compositor, produtor e guitarrista. Ao longo de décadas sempre fez para desbravar novos territórios musicais e expandir as fronteiras da própria música popular. Co-fundador da banda CHIC, Nile Rodgers sempre esteve na vanguarda do desenvolvimento de novas linguagens musicais como provam singles como “Le Freak”, o single mais vendido da Atlantic Records, ou “Good Times”, no advento da linguagem hip-hop, marcos que colaboram para a sua presença no Rock & Roll Hall of Fame e no Songwriters Hall of Fame. Discos como “C’est Chic” (1978) ou “Risqué” (1979) servem de herança para centenas de músicos que vieram depois e para outros que todos os dias se encontram com a sua música. Além de todo o legado enquanto compositor, também se destacou pelo seu trabalho enquanto produtor de múltiplos hits para artistas como Diana Ross (“Upside Down”), David Bowie (“Let’s Dance”), Madonna (“Like a Virgin”), Daft Punk (“Get Lucky”), entre muitos outros. As suas colaborações com artistas recentes como Avicii, Keith Urban, Disclosure, Sam Smith ou Lady Gaga também atestam a sua relevância e atualidade. O seu nome também ficará para a história da música pelas suas vibrantes atuações ao vivo em alguns dos maiores festivais do mundo e, também por isso, a presença de Nile Rodgers e da banda CHIC em Portugal será absolutamente imperdível – atuam no dia 14 de julho no Palco Super Bock.

CHARLOTTE DE WITTE

Charlotte de Witte é um dos maiores talentos da música eletrónica feita nos dias de hoje. Considerado por muitos como a atual rainha da música techno, Charlotte tem incendiado as pistas de dança um pouco por toda a parte, tendo no currículo festivais como o Time Warp, Sonus Festival, Awakenings Festival, Dimensions, Movement Torino,Tomorrowland, entre muitos outros. Natural de Gante na Bélgica, Charlotte iniciou o seu percurso como DJ em 2010, com apenas 17 anos. Começou por se apresentar com o pseudónimo Raving George, chamando a atenção para os seus méritos na música e não para aspectos laterais, como o género. E foi com essa assinatura que começou a colher os primeiros frutos do sucesso, graças a singles como “You’re Mine” (com Oscar and the Wolf). A consolidação de uma linguagem cada vez mais sua tornou inevitável que passasse a apresentar-se com o seu próprio nome: Charlotte de Witte. A partir daí a popularidade de Charlotte não parou de crescer. Registos como “The Healer” (2018) ou “Selected” (2019) consolidaram a sua fama na cena techno internacional, sem nunca deixar de arriscar e de querer fazer diferente. Hoje Charlotte tem também a sua própria label, a KNTXT, e foi com esse selo que lançou o seu mais recente EP. “Apollo” é Charlotte de Witte igual a si própria: forte, ácida, ousada, hipnótica… E ao vivo a viagem proposta por Charlotte torna-se realmente inesquecível. A DJ e produtora belga vem até ao Meco este verão e encerra o Palco Super Bock no dia 14 de julho.

TOMÁS WALLENSTEIN

Filho de uma cantora lírica e de um contrabaixista, Tomás Wallenstein também revelou o seu talento na música. Compositor e letrista dos Capitão Fausto, uma das bandas mais relevantes do atual panorama musical português, revelou desde muito cedo uma curiosidade para com os mais variados instrumentos, tocando piano, violino, baixo, guitarra e até mesmo bateria. Apesar de ter estudado arquitetura, cedo percebeu que a sua verdadeira vocação estaria em cima dos palcos. Além da sua carreira com os Capitão Fausto e das inúmeras colaborações, destaca-se também por ser um dos criadores da Cuca Monga, uma editora responsável pelo lançamento de artistas como GANSO, Luis Severo, Zarco, Reis da República ou Rapaz Ego. Confrontado com uma permanência prolongada dentro de casa, os últimos anos trouxeram a Tomás Wallenstein a oportunidade de se aproximar de um universo que até agora lhe fora distante. O tempo livre canalizado para horas sentado ao piano levou o cantautor a apropriar-se de canções e músicas que pura e simplesmente acabara de ouvir. Depois das experiências ao vivo, chegou o disco. “Vida Antiga” é uma homenagem à obra dos autores selecionados, uma celebração da língua portuguesa, e uma vontade de aproximar Portugal e Brasil através da sua música. Neste novo trabalho de Tomás Wallenstein podemos encontrar versões de artistas como Erasmo Carlos, Zeca Afonso, B Fachada, Luís Severo, Cartola, Tim Bernardes ou José Mário Branco intercaladas por duas composições de Satie e Debussy. Tomás Wallenstein traz esta experiência para o Palco do Super Bock Super Rock. O músico português atua no dia 15 de julho no Palco LG by Rádio SBSR.FM.

EZRA COLLECTIVE

A banda Ezra Collective nasceu em Londres no ano de 2016, formada por Femi Koleoso, TJ Koleoso, Joe Armon-Jones, Dylan Jones e James Mollison. Começaram por dar nas vistas na cena de jazz londrina, mas cedo mostraram o seu ecletismo, apresentando um som com elementos de hip-hop, afrobeat, grime, R&B, entre outros géneros. Editaram o primeiro EP, “Chapter 7”, em 2016, seguindo-se “Juan Pablo: The Philosopher”, logo no ano seguinte. Desde cedo se destacaram também pelas suas memoráveis atuações ao vivo, momentos onde deixam a sua criatividade à solta, transmitindo uma alegria verdadeiramente contagiante. Em 2019 editaram o primeiro disco: “You Can’t Steal My Joy”. Partindo da herança jazz, este registo é mais um exemplo de ecletismo ao serviço de uma linguagem cada vez mais própria. Como colaborações de nomes como Loyle Carner, Jorja Smith ou Kokoroko, o disco catapultou a banda para um outro patamar de popularidade, conquistando o mundo com o seu ritmo entre o jazz e o funk. Em 2022 editaram o segundo disco. “Where I’m MeantTo Be” é prova de que a maturidade pode vir acompanhada de um gosto por celebrar a vida. Com as colaborações de Kojey Radical, Emeli Sandé, Nao e Sampa the Great, e sem deixar de soar a Ezra Colletive, com muito afrobeat, jazz, funk e hip-hop, o disco também testa novas ideias, frutos naturais dos muitos momentos de improvisação em palco ao longo dos anos. Cada concerto é irrepetível e um desses momentos acontece no Meco – dia 15 de julho no Palco Super Bock.

JÁ CONFIRMADOS:

Dia 13 de julho

  • Palco Super Bock – Franz Ferdinand, James Murphy DJ Set
  • Palco 2 – Father John Misty, Black Country, New Road

Dia 14 de julho

  • Palco Super Bock – The 1975, Charlotte De Witte, Nile Rodgers & CHIC
  • Palco 2 – Sampa The Great

Dia 15 de julho

  • Palco Super Bock – Steve Lacy, Ezra Collective
  • Palco 2 – L’Impératrice
  • Palco LG by Rádio SBSR.FM – Tomás Wallenstein

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