O Museu de Arte e Educação de Ningbo, na costa leste da China, do arquiteto Álvaro Siza com Carlos Castanheira, venceu o prémio Edifício do Ano 2021, na categoria Arquitetura Cultural.
[dropcap]O[/dropcap] edifício de Álvaro Siza e Carlos Castanheira era finalista, na categoria de Arquitetura Cultural, juntamente com o Museu Audemars Piguet, em Le Brassus, na Suíça, o Centro Chinês de Arte de Qujiang, em Xi’an – Shanxi, o edifício Experimenta, em Heilbronn, na Alemanha, e com o MEETT – Centro de Congressos e Exposições de Toulouse.
A categoria Arquitetura Cultural é uma das 15 que compõem os prémios da plataforma internacional de arquitetura, e o projeto de Álvaro Siza e Carlos Castanheira foi o único de arquitetos portugueses entre os finalistas, nesta edição.
O museu projetado pelos arquitetos portugueses, situado junto ao Lago Dongqian, tem cerca de seis mil metros quadrados e foi inaugurado no passado mês de Novembro. Em vez de escadas, o edifício, com uma altura de 25 metros, tem uma rampa sem barreiras a ligar os cinco andares e é iluminado apenas por janelas situadas no rés-do-chão e no topo do museu.
O Museu de Arte e Educação de Ningbo é um projeto do grupo privado chinês Huamao Group. O presidente deste grupo, Xu Wanmao, convidou Álvaro Siza para a liderança da obra, depois de visitar o Museu de Serralves, que o artista desenhou, no Porto.
Os 75 finalistas – cinco em cada categoria -, para esta 12.ª edição, foram escolhidos por votação dos membros da ArchDaily, entre 26 de Janeiro e 10 de Fevereiro, a partir dos 4.500 projetos submetidos e publicados na plataforma, ao longo de 2020. Os vencedores podem ser vistos aqui.