Depois dos dois novos temas editados em 2020, “O Exacto Oposto” e “A Marcha da Polícia”, João Gil lança “Quântica”, o seu mais recente single, em todas as plataformas digitais, incluindo o vídeo oficial no YouTube, e apresenta as novas datas do espectáculo Caixa de Luz, no Capitólio, em Lisboa, uma residência artística com vários convidados, António Zambujo, Elida Almeida, Jorge Palma, Carolina Deslandes e Ana Bacalhau, que decorre entre 12 e 16 de Maio. Os bilhetes já adquiridos são válidos para as novas datas.
Inicialmente previsto para Janeiro e reagendado depois para Abril, Caixa de Luz, que acontece agora em Maio, foi criado com o objectivo de celebrar a música, a vida e a palavra num palco que se transforma, como o próprio nome indica, numa Caixa de Luz, que ilumina as fronteiras que habitualmente separam artista e público. Numa fusão cúmplice entre histórias e estórias, estas 5 noites de luz e trovas, com assinatura de João Gil e participação especial dos seus 5 convidados, guiar-nos-ão pelo caminho do que está para chegar.
CAIXA DE LUZ REAGENDADO PARA MAIO
12 Maio, quarta = António Zambujo (convidado)
13 Maio, quinta = Elida Almeida (convidada)
14 Maio, sexta = Jorge Palma (convidado)
15 Maio, sábado = Carolina Deslandes (convidada)
(Carolina Deslandes substitui Tatanka, que em Maio irá representar Portugal com os Black Mamba no Festival da Eurovisão)
16 Maio, domingo= Ana Bacalhau (convidada)
João Gil, um dos mais profícuos compositores da história da música portuguesa das últimas décadas, tem vindo a descobrir-se também e cada vez mais como intérprete, multiplicando os momentos de criação, que primeiramente acontece ao compor e volta a ocorrer em cada interpretação. Sobre o novo single, “Quântica”, e o caminho da sua descoberta pessoal enquanto intérprete, João Gil escreveu:
«Sim, quantas vezes falamos ou pensamos em alguém que há muito não víamos e, de repente, vindo do nada, aparece-nos à frente dos olhos?
Será que os desejos sinceros que lançamos para o espaço sideral são devolvidos em forma de realidade?
Convenço-me que se fizermos algo por isso, ficaremos mais perto de um destino criado e merecido.
Na viagem dos Descobrimentos que realizei ao meu universo, dei-me conta da existência de um mundo paralelo: a minha forma de expressão vocal, um posicionamento diferente e a outra visão da mesma canção que o intérprete tem de ter para além do compositor.
Foi isso que descobri durante a pandemia. Houve um clique.
Há um espaço exterior a nós que está cheio de informações úteis em forma de aromas e sons, memórias, ruídos escutados ao longe. E se alcançarmos esse espaço conseguimos construir um Universo matemático, cheio de Música.»
João Gil, compositor e guitarrista, é um dos artistas mais (re)conhecidos da música portuguesa. Dos Trovante à Filarmónica Gil, passando pela Ala dos Namorados, Rio Grande, Cabeças no Ar, Baile Popular ou, mais recentemente, os Tais Quais ou o Quinteto Lisboa, a vida de João Gil é pautada por grandes sucessos que suplantam a notoriedade dos grupos por onde passou e nos quais deixou o seu forte contributo. Ao longo da sua actividade como músico assinou a banda sonora de alguns filmes portugueses, como “Ao Sul”, de Fernando Matos Silva, “Rosa Negra”, “Flores Amargas” e “Adriana” de Margarida Gil. O teatro também faz parte do seu percurso profissional, tendo composto para as peças “O Ano do Pensamento Mágico”, “Sexo, Drogas e Rock n Roll” e, mais recentemente, para o recital de “Ode Marítima” – que o junta em palco a Diogo Infante, um projecto de música e poesia de enorme sucesso nacional e internacional. Ao longo de mais 40 anos de música portuguesa, João Gil distingue-se como compositor de algumas das músicas que farão, para sempre, parte da memória colectiva nacional: “Saudade”, “125 Azul”, “Loucos de Lisboa”, “Postal dos Correios”, entre tantas outras, são exemplos de canções com a sua assinatura, que se tornaram verdadeiros fenómenos de popularidade.
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