É já no próximo dia 3 de novembro, no Auditório de Espinho – Academia, que a NOPO Orchestra se estreia em Portugal no âmbito do Misty Fest.
Este é um super grupo de músicos portugueses e noruegueses de excelência, liderado por Rão Kyao, Karl Seglem e Francisco Sales e que têm ainda na sua formação, mais quatro músicos de ambas as nacionalidades. A música popular de cada um destes países e o jazz estão na base deste espetáculo único que estreia no MISTY FEST e que se apresenta entre 3 e 8 de novembro em Espinho, Lisboa, Coimbra, Braga, Setúbal.
A música é a mais universal das linguagens, uma engenharia invisível feita de sons e melodias, de ritmos e contrapontos, de harmonias, que permitem sustentar verdadeiras pontes, ligações fortes, entre povos e culturas. Esse é o ponto de partida de NOPO Orchestra, projeto que marca o reencontro dos mestres Rão Kyao e Karl Seglem, de Portugal e da Noruega.
Rão, pois claro, é referência maior das últimas décadas de história da música portuguesa, um dos seus mais relevantes embaixadores e um homem habituado a dialogar com o mundo, da Ásia à América do Sul e da África a toda a Europa. Karl Seglem, por outro lado, é um dos mais reverenciados músicos, compositores e poetas da Noruega. Ambos saxofonistas de raiz, tanto Rão como Karl buscaram outros sons noutros instrumentos como forma de se ligarem a um sentir talvez mais místico ou ancestral: as flautas de bambu, no caso do mestre português, os chifres de cabra, no caso do norueguês. Em ambos os casos, instrumentos que recuam no tempo, que carregam história e tradição, mas que também podem traduzir o futuro.
Neste concerto, Rão Kyao e Karl Seglem terão ao seu lado Francisco Sales, guitarrista português que gravou dois trabalhos altamente aplaudidos internacionalmente, Valediction e Miles Away. Dois passaportes que lhe permitiram tocar com vários expoentes da cena jazz internacional, a partir da sua base de carreira, em Londres.
Neste concerto, a música popular da Noruega e de Portugal fundem-se num jogo de emoções, de mestrias e de cumplicidade, procurando, através de “espaços e surpresas”, como refere Seglem, ilustrar o que ambas as nações têm em comum, nomeadamente um certo pendor melancólico que puxa a saudade. Com vários excelentes e jovens músicos em palco, a verdadeira orquestra transnacional tocará música dos dois autores em destaque, mas também reconhecíveis pérolas do reportório tradicional de cada um dos países. Para o início do próximo ano está prevista a transição dos palcos para o estúdio para a gravação de um novo álbum.
3 NOVEMBRO | ESPINHO
CONVENTO SÃO FRANCISCO
4 NOVEMBRO | LISBOA
MUSEU DO ORIENTE
5 NOVEMBRO | NOPO
CONVENTO SÃO FRANCISCO
6 NOVEMBRO | BRAGA
TEATRO CIRCO
8 NOVEMBRO | SETÚBAL
TEATRO MUNICIPAL LUÍSA TODI
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