The Happy Mess apresentam “Jardim da Parada”

O Teatro Maria Matos foi o palco da estreia do novo álbum dos The Happy Mess, que inclui os singles “Perder o Pé“, “Nadar de costas” e  o novíssimo “Alguma coisa vai mudar“, conta ainda com as colaborações de Bruno Vieira Amaral, José Luís Peixoto, Regina Guimarães, Capicua e Rui Reininho, entre outros.

Miguel Ribeiro, é um jornalista conhecido dos portugueses, como uma das caras da SIC Notícias, mas também compõe, toca e dá voz aos The Happy Mess, projeto já com dez anos de música indie pop. O jornalista já passou por varias bandas de garagem, desde a adolescência, mas acabaria por colocar o jornalismo em primeiro lugar.

Foi em plena pandemia que Miguel Ribeiro, João Pascoal, Hugo Azevedo, Afonso Carvalho e Paulo Mouta Pereira começaram a compor o novo algum, este que já e o seu quinto álbum e celebra uma década de musicas, como muitos autores criaram este trabalho à distancia e só se encontraram quando chegaram a fase de produção, trabalho que é inteiramente em português.

Nas palavras de Miguel Ribeiro “…este disco, há muito que adiávamos a viagem ao português, se alguma coisa a pandemia ajudou, foi dar-nos tempo para experimentar, para todos os dias encontrar-mos uma voz nova, não é só traduzir, é preciso encontrar uma personalidade a cantar o português, e o português, tem um peso especial e eu sempre tive tanto carinho pelo português, trabalho com ele todos os dias, adiei este, tinha medo claro, tinha medo de avançar para o português, e felizmente tivemos a colaboração de gente espetacular…”

A banda conta neste álbum com a colaboração nas letras de Bruno Vieira Amaral, Filipa Leal, José Luís Peixoto, Nuno Costa Santos, Regina Guimarães, Rodrigo Guedes de Carvalho, Capicua, Sara Leal e Rui Reininho nas letras, de Alexandre Soares na guitarra de doze cordas no tema “Gin, telenovela” e de Kassin, Rui Maia e Paulo Mouta Pereira na produção.

O novo single, “Alguma coisa vai mudar“, tem letra de Miguel Ribeiro e Rodrigo Guedes de Carvalho, já o vídeo tem assinatura de um dos produtores brasileiros mais reconhecidos, Kassin, que colaborou com Caetano Veloso, Adriana Calcanhoto ou Los Hermanos.

Foi mesmo com este tema que The Happy Mess entraram em palco, entre temas mais antigos e mais recentes, foram empolgando, o muito publico, presente na sala, que os aplaudiu e com eles cantou do inicio ao fim do concerto.

Seguiram-se “Love is a strange thing“, “Perder o pé” e “Gin e telenovela“, Miguel Ribeiro aproveitou para agradeceu ao publico por estar presente mencionando ainda “espero que tenham tempo para ouvir com carinho, nosso disco, e que continuem a alimentar não só a nossa banda, mas toda a musica portuguesa, que passou por grandes dificuldades neste período.”

“Waltz for Lovers“, “Primeiros socorros” e “Salto mortal” foram os temas que se seguiram, num concerto sempre em crescendo, em que a banda foi guiando o publico, naquilo que seria, uma noite fantástica no Maria Matos, Miguel Ribeiro acabou mesmo por confessar que “odeio tocar pela primeira vez o disco, uma sensação de felicidade, e eu não gosto” comentário a que o publico correspondeu com uma sonora gargalhada.

“Nadar de costas“, “Backyard girl“, “Homeland“, “Capitão Roscofe“, com letra da Capicua, que Miguel Ribeiro diz gostar muito, “Espiral” e “Dressed to kill“,  foram os temas que se seguiram, Miguel Ribeiro disse ainda “espero que tenham gostado, é ainda difícil perceber se estão a gostar ou não, por causa das mascaras, espero que sim” a que o publico respondeu, com um forte e longo aplauso, e o concerto terminou com “Heaven“, e uma longa ovação do púbico que encheu o Maria Matos, claro que os The Happy Mess, teriam de voltar a palco para alegria de todos.

Foi com “Morning sun” e “Extravio” que os The Happy Mess terminaram concerto do Teatro Maria Matos, que marca o regresso da banda, a estreia de um novo álbum, uma noite de alegria pura.

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