- Centro Cultural de Belém
- CCB . 17 de fevereiro . sábado . 21h00 . Pequeno Auditório
Ficha artística
- Guitarra e cordofones madeirenses Bruno Santos
- Guitarra e cordofones madeirenses André Santos
- Movement Tiago Martin
A obra de Lourdes Castro é o embrião e ponto de partida para o novo espetáculo de Mano a Mano, com cenário concebido pelo Ponto Atelier e um 3.º elemento, Tiago Martins, que atrás de uma tela e inspirado pelo Teatro de Sombras de Lourdes Castro, move-se e interage com a música dos Manos.
ANDRÉ SANTOS
Nascido no Funchal, em 1986, começou a dar os primeiros passos na música a imitar o seu irmão mais velho, também guitarrista, Bruno Santos. Dicas preciosas do mano mais velho incentivavam ao autoditactismo e à procura e escuta de discos, que iam desde Rage Against the Machine, João Gilberto ou Thelonious Monk.
Este gosto e curiosidade abrangentes moldaram a personalidade musical de André Santos, tornando-o num guitarrista versátil, que deambula entre o Jazz e o Rock, a Música tradicional madeirense e a MPB, tocando várias guitarras e cordofones. Conhecido pelo seu timbre e exploração de diferentes texturas sonoras, André Santos já participou em vários projetos, concertos e gravações com músicos como Carlos Bica, Maria João, Joana Espadinha, Teresa Salgueiro, Salvador Sobral, António Zambujo, Júlio Resende, Demian Cabaud, Gonçalo Marques, André Matos, Marco Franco, Cristina Branco, Carminho ou Ana Moura.
Como líder, destacam-se os seus discos ‘Ponto de Partida’ (2013), ‘Vitamina D’ (2016) e ‘Embalo’ (2022) e o projeto Mano a Mano, com o irmão Bruno Santos, já com quatro discos editados. Como diretor musical, destacam-se o projeto Mutrama (2018), no qual revisita a música tradicional madeirense com base em recolhas feitas pela Associação Xarabanda, dando assim seguimento à sua tese de mestrado sobre os cordofones tradicionais madeirenses (Conservatorium van Amsterdam). Na senda da tradição madeirense, fez também a direção musical do projeto ‘Recordar Max’, a convite de António Zambujo.
Dirigiu também o projeto ‘Um Só Dia’, de homenagem a Manuel Alegre, de Joana Alegre, que contou com a participação de Camané, Cristina Branco, Jorge Palma, Ana Bacalhau, AGIR, Maria Ana Bobone, entre outros. Com todos estes projetos, e muitos outros, já atuou um pouco por todo o mundo: México, Macau, Cabo Verde, Suécia, Itália, Ucrânia, Bulgária, Lituânia, Eslovénia, Holanda, EUA, Polónia, Alemanha, Espanha, Uruguai, Sérvia, Montenegro ou Angola.
BRUNO SANTOS
Nascido no Funchal, em 1976, começa o seu percurso musical aos 15 anos, de forma autodidata. Funda, juntamente com 2 amigos de infância, a banda rock Quarto Quadrante. Inicia os seus estudos musicais aos 17 anos, ainda residente na Madeira, no Conservatório do Funchal, com Humberto Fournier.
Dois anos depois frequenta o Conservatório de Faro e aulas com o contrabaixista Zé Eduardo, fundador da escola do Hot Clube de Portugal, onde ingressa em 1998 Aí estuda com: Mário Delgado, João Moreira, Pedro Moreira, Bernardo Moreira, entre outros. Em 2000 começa a lecionar na Escola do HCP, assumindo a direção pedagógica entre 2009 e 2022; em 2001 na escola de Jazz do Barreiro e no curso de jazz do Conservatório da Madeira. Entre 2009 e 2018 deu aulas na licenciatura e mestrado jazz da ESML (Escola Superior de Música de Lisboa).
Em 2014 foi-lhe atribuído o título de “especialista” na área do jazz, pela ESML. Editou 4 discos em nome próprio, outros 3 como compositor / arranjador do 7to do Hot Clube de Portugal e 4 em parceria com o seu irmão, André Santos, no duo Mano a Mano. Tem-se apresentado também em duo com a cantora / compositora Rita Redshoes e participou em dezenas de discos como “sideman”.
Em janeiro de 2021 estreou a rubrica “Contraconto” em formato podcast, na Antena 2, e em Dezembro desse ano, o formato espectáculo, juntamente com Eva Barros e Catarina Sobral. Em 2022 estreou a rubrica semanal “ao vivo e a cordas”, também na Antena 2, com vários convidados como: Afonso Pais, Mário Laginha, Carlos Barretto, Mário Delgado, Nelson Cascais, Bernardo Moreira, Zé Peixoto, Filipe Melo, entre muitos outros.
Além de contacto regular com músicos nacionais, tem-se apresentado, também, com alguns músicos estrangeiros como: Donald Harrison, Herb Geller, Julien Arguelles, Paulinho Braga, Jesse Davis, Peter Bernstein, Omer Avital, Benny Golson, John Ellis, Seamus Blake, Guillermo Klein, Miguel Zénon, Jerry Gonzalez. Tiago Martins Muito cedo mergulha em estudos de artes plásticas, teatro e dança.
Faz licenciatura em Pintura e desenvolve uma carreira como interprete, bailarino e performer de novo circo por todo o mundo por onde vive e esculpe a sua criatividade e prática. Estudante de várias linguagens dedicadas ao Movement – o corpo na sua totalidade – Ido Portal, Fighting Monkey, Gaga, Wanderkeybus, Zambrano entre tantos outros. Estuda e observa o corpo como um veículo de funcionalidade, intelecto e de expressão artística. Organizador de vários eventos internacionais dentro da Movement Culture. Cofundador do Movement Lisboa, professor e educador.
Confirme sempre junto da sala de espetáculos ou promotor as condições de acesso, confirmação da data ou horário, local de venda dos bilhetes, preço e disponibilidade.
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