Peças egípcias em exposição no Museu de História Natural de Sintra
A Câmara Municipal de Sintra acolhe “Das Terras Férteis do Nilo – Símbolos de uma Civilização”, a exposição que ficará patente no Museu de História Natural de Sintra, de 18 de maio a 18 de setembro, e que dá a conhecer uma das principais coleções nacionais privadas de peças egípcias.
Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, salienta que “esta exposição é uma verdadeira viagem no tempo que nos faz atravessar mais de três mil anos de História. Sintra é, por si, testemunho da História, de diversas Culturas e Civilizações. Não haveria pois melhor lugar para uma exposição como esta. É desse cruzamento de saberes, de comunhão entre povos, de troca de conhecimentos, que é feita a nossa modernidade.”
Símbolos desta civilização, cobrem mais de três mil anos de história do país dos faraós desde o Período Pré-dinástico (anterior a 3100 a.C.), representado por recipientes em terracota e já com uma textura suave, até à Época Copta (395-642 d.C.), representada por fragmentos de tecido e uma âmbula em terracota com a imagem de São Menas, taumaturgo e mártir.
O vasto período da história do Egipto Faraónico encontra-se representado nesta mostra por diversos objetos, como os chauabtis (figurinhas funerárias), amuletos, bronzes e estatuetas.
O Império Antigo (c. 2660-2180 a.C.), o tempo das magnificas pirâmides, o Império Médio (c. 2040-1780 a.C.), marcado pelo auge cultural, o Império Novo (c.1560-1070 a.C.) período de expansão, a Época Baixa (664-332 a.C.), quando se dá um renascimento cultural e artístico e, finalmente, a Época Greco-Romana (332a.C-395 d.C.), também estarão representados nesta exposição.
Berço de uma das primeiras civilizações da Antiguidade, o Egipto Antigo formou-se a partir da unificação do Baixo Egipto (a norte) e o Alto Egipto (a sul) no reinado de Menés (o primeiro faraó, entre 3100 e 3000 a.C.), subsistindo até 30 a.C., após a derrota de Cleópatra pelo Império Romano na Batalha de Alexandria.
Até à conquista Árabe, em 641, o Egipto conheceu uma rápida cristianização com a dinamização de mosteiros, sobretudo através do monaquismo copto-bizantino.
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