Joep Beving que no ano passado no Misty Fest teve vários concertos esgotados, voltou para uma concerto no CCB onde novamente encantou o publico português.
O compositor e pianista holandês apresentou o seu novo trabalho ‘Hermetism‘, um regresso à suas origens de piano, sozinho em palco, mas encheu a sala de Lisboa com melodias extraordinários.
A nova digressão que se baseia no quarto álbum do compositor e pianista para a Deutsche Grammophon. Para este trabalho, o compositor inspirou-se no Hermetismo, uma filosofia espiritual que provém de antigos escritos atribuídos ao lendário autor grego Hermes Trismegistus.
O pianista pediu no inicio do espectáculo, para que o publico não batesse palmas no final de cada tema, pois os temas são curtos e para não perdemos tempo, mas claro o publico português, acabaria por não se conseguir controlar, tal era a vontade de mostrar quanto estava a gostar, Joep acabaria por sorrir e bem disposto agradecer sempre que era aplaudido.
Beving, foi também enquadrando os temas, este disco foi feito em tempos de pandemia, como seu proprio patrão dele foi fácil fazer uma declaração para todos os dias ir para o estúdio em Amsterdão, um dos temas foi feito para uma jovem realizadora, que lhe estava também em confinamento e que aproveitou para fazer um filme sobre o tempo que esteve confinada, ou um dedicado ao seu agente, que esteve doente, e que sempre acreditou nele, pediu mesmo ao publico que se pudesse lhe desse uma abraço ou uma palavra amiga no fim do concerto.
Beving, é vencedor de um prémio Edison, é um dos pianistas vivos mais escutados no mundo e um campeão no universo do streaming; só a peça “Sleeping Lotus” soma mais de 40 milhões de plays no Spotify.
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