Numa edição subordinada ao tema Saúde, o Grande Prémio do 23.º PortoCartoon, organizado pelo Museu Nacional da Imprensa, coube a Cau Gomez, do Brasil, com a obra “A Peste”.
A obra vencedora constitui uma metáfora de humor negro sobre as ameaças do tempo presente, nota a organização do PortoCartoon. Cau Gomez tinha já sido contemplado com o Grande Prémio do PortoCartoon em 2002, sobre o tema Eco-Turismo, e, em 2018, recebeu o 3.º prémio ex-aequo, no 20.º PortoCartoon – “Limpar o Planeta”.
O segundo prémio foi atribuído a Tony Tasco, da Bélgica, e o terceiro a Luis Fernando Echeverri (Fernando Pica), da Colômbia. Foram ainda atribuídas 27 menções honrosas.
Este PortoCartoon teve mais de 2700 obras a concurso, de cerca de 500 artistas, oriundos de 64 países distintos, de todos os continentes.
A edição deste ano contemplou dois prémios especiais de caricatura, centrados nas figuras de Martin Luther King, Nobel da Paz, assassinado em 1968, e Maria João Pires, pianista cuja forma de tocar piano tem sido descrita como “mágica, cativante e profundamente poética” (Deutsche Grammophon).
Os vencedores foram, respetivamente, Shankar Pamarthy, da Índia, e Aurélio Mesquita (Portugal). Shankar Pamarthy foi também galardoado com o 2.º prémio especial de caricatura Maria João Pires.
Os troféus do 23.º PortoCartoon, desenhados por Siza Vieira, serão entregues na cerimónia de abertura da exposição, nas instalações do Museu Nacional da Imprensa e noutros locais do Grande Porto, em data a anunciar.
