Portugal acima da média da UE na adoção de inteligência artificial pelas empresas
No ano passado, 7% das empresas com mais de dez trabalhadores em toda a União Europeia (UE) já se tinham rendido à IA, com Portugal acima da média europeia (9%), mostram os dados do Eurostat publicados esta terça-feira.
[dropcap]S[/dropcap]ão quatro as principais aplicações de IA e os mesmos dados permitem perceber a adesão a cada uma: no ano passado, 2% das empresas europeias usaram aplicações para analisar dados internamente, enquanto 1% analisou esses dados com recurso a dispositivos de reconhecimento de fala.
Os chatbots foram usados por 2% das empresas em conversas virtuais, enquanto a mesma percentagem recorreu a robôs para a realização de certas tarefas de limpeza ou outros trabalhos repetitivos.
Analisando a tendência entre todos os Estados-Membros da UE, a Irlanda ocupa uma posição de liderança, com 23% das empresas com mais de dez trabalhadores a usarem uma destas quatro formas de IA em 2020. Atrás aparece Malta (19%), Finlândia (12%) e Dinamarca (11%).
Portugal surge acima da média europeia, na sétima posição, com 9% das empresas a renderem-se à IA, mostram os mesmos dados. Numa análise mais fina, percebe-se que 3% das empresas usa a IA para analisar dados internamente, enquanto outros 3% usam robôs para realizar certas tarefas. Ainda 3% recorrem a chatbots para respostas virtuais, enquanto 1% analisaram dados com dispositivos de reconhecimento de fala.
No lado oposto, as percentagens mais baixas foram observadas na Letónia (2%), Eslovénia, Hungria, Chipre (3% cada) e Polónia (4%)