Silly no CCB para apresentar “Herança” que antecede o álbum Meguela

Silly estreia “Miguela” ao vivo com um concerto no Pequeno Auditório do CCB, no dia 10 de Fevereiro, às 21h00. As de canções que integram o disco, a editar na véspera do espetáculo, ganham vida em palco, em formato duo, frente a frente com Fred, sustentadas essencialmente pela eletrónica de SPDS’s, MPC e teclados, numa performance repleta de novos ambientes musicais para as palavras de Silly.

Esta “première” contará com a participação especial de David Jacinto (TV Rural) e com o quarteto de cordas de Joana Correia (violoncelo), que integra ainda Clara Gomes (primeiro violino), João Paulo Gaspar (viola) e Francisco Ramos (segundo violino).

Uma viagem ao universo de Silly!

Desde o verão passado que Silly entrou no novo desafio de criar o primeiro longa duração da sua carreira, Miguela. Com dois singles já revelados desta viagem, “Coisas Fracas” e “Cavalo à Solta”, é agora editado “Herança”, o terceiro inédito da colaboração de excelência da artista com Fred, músico e produtor integrante de projetos como Orelha Negra, Banda do Mar e Buraka Som Sistema.

“Herança” é um single luminoso que demonstra bem o potencial do primeiro álbum de Silly. Por um lado, a artista mantém a sua cadência mais poética, bagagem do hip hop e das palavras que tanta importância têm na sua música; por outro, explora como nunca a sua voz, com um refrão melódico que é verdadeiramente sublime. Nas palavras de Silly, “esta é uma canção feliz que nasceu no verão passado e que eleva a harmonia de uma vida rodeada de amor”.

O novo tema conta também com uma forte componente orquestral, equilibrando piano, cordas, sopros e percussão, num single repleto de texturas musicais que, aparentemente, nasceram para se conjugarem umas com as outras. Nesta canção elegante, nota-se o imenso cuidado e detalhe com que todas as peças foram moldadas, com uma produção notável de Fred, que tanto evidencia a sua experiência e talento com a própria maturidade e evolução de Silly. “Herança” é mais um avanço auspicioso de um disco elaborado e profundamente honesto que tem tudo para ser um dos grandes acontecimentos na música portuguesa em 2024.

Maria Bentes é SILLY. Nasceu nos Açores, cresceu no Alentejo, vive em Lisboa.

A música sempre fez parte da sua vida – estudou guitarra e piano, mais tarde apaixonou-se por hip hop, jazz e bossa nova.

Começámos a ouvir falar dela em 2020, com canções como “Além” e “Intencionalmente”. Em 2021, lançou o EP de estreia, “Viver Sensivelmente”. No final de 2022, surgiu com uma nova canção: “Água Doce” e este ano com “Coisas Fracas” e “Cavalo à Solta”.

Neste período colaborou nos álbuns de Papillon e NAPA. Fez as suas primeiras apresentações ao vivo, passando por salas como Musicbox, Teatro de São Luiz, Maus Hábitos, MouCo, pelos festivais NOS Alive, MIL LISBON, Noites na Nora e, mais recentemente, porque a palavra é um dom que lhe assiste, participou no MAP – Mostra de Artes da Palavra, em Oeiras.

Os seus temas, simultaneamente delicados e complexos, estão algures entre a pop mais intimista e o R&B mais futurista e atmosférico.

Confirme sempre junto da sala de espetáculos ou promotor as condições de acesso, confirmação da data ou horário, local de venda dos bilhetes, preço e disponibilidade.

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