No dia 20 de setembro, pelas 21h00, JP Simões apresentou ao vivo pela primeira vez as canções do seu novo disco “Drafty Moon” do alter-ego Bloom, no Teatro Maria Matos em Lisboa.
Este novo projeto que será lançado brevemente, é um disco de combate, de dissipação de sombras, de esclarecimento e desintoxicação. Com uma atitude mais assertiva, às vezes espiritualmente próxima do punk, é eclético na variedade de estilos que consegue conjurar, mas atravessado por uma constante tensão entre sombra e luz.
Com as suas inquietações e os seus dramas de enganos e desencontros, na insalubridade galopante da grande máquina humana que corrói liberdade e natureza com um sorriso comercial, “Drafty Moon” consegue ser um registo pleno de um subtil e salutar bom humor: como se, na iminência de se afundar em traiçoeiras areias movediças, o nosso herói americano ainda conseguisse dizer com um sorriso insuportável
No concerto no Teatro Maria Matos pudemos ouvir temas como “Across The Moon”, “Shinjuku Station”, “Bad For Business”, “Drafty Moon”, “Pull Yourself Together”, “There’s Something About Tomorrow”, “Public Affairs”, “People That Never Dance” e “Bleeding All Over”. O artista voltou para o encore com “Walking On Waters”, “The Breath Of June” e “Jean’s Birthday”. Poderá ouvir estes temas brevemente em cd, vinil e streaming.
Cantor, compositor, letrista, contista e dramaturgo, JP Simões edita álbuns desde 1995, com Pop Dell’Arte, Belle Chase Hotel, Quinteto Tati e a solo. O seu último álbum em nome próprio, “Roma“, foi editado em 2013 e mereceu uma longa digressão nacional e internacional. E, em finais de 2016, lançou “Tremble Like a Flower”, em nome do seu alter-ego “Bloom”.
Depois da participação no Festival da Canção de 2018 com “Alvoroço“, que venceu o prémio de melhor tema de música popular na Gala Prémio Autores 2019 da Sociedade Portuguesa de Autores.
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