‘Noite e Dia’ o novo álbum de Miguel Ângelo com dois blocos diferentes, mas que se complementam, foi apresentado no Teatro Maria Matos aos fans e amigos que estiveram presentes.
O lado Noite apresenta uma abordagem mais pessoal, eletrónica e experimental (usando ferramentas digitais acessíveis num computador portátil). O lado Dia resulta dos primeiros ensaios coletivos em 2020, onde a banda trouxe o seu input a outras canções, mais dedicadas aos futuros palcos e com a energia e o otimismo que caracteriza a carreira de Miguel Ângelo enquanto autor e intérprete dentro do género pop-rock e aqui também no papel de produtor, esteve em palco, com Mário Andrade na guitarra, Bernardo Fesch no baixo e teclas e Jorge Quadros na bateria.
Foi com ‘Nocturno IV‘ que Miguel Ângelo abriu o concerto, uma faixa do bloco Noite, durante o concerto foi chamando ao palco vários convidados, o primeiro foi Rui Maia, responsável pela produção do bloco Noite, seguiu-se os temas ‘Dos 0 aos 100‘ e ‘A noite cega o dia‘.
Miguel Ângelo durante a noite foi falando sobre este seu novo trabalho, explicando “É um disco composto por duas faces bem distintas, um disco que faz mais sentido no vinil, mas agora por culpa da Adele estamos todos sem vinil até ao Natal, as fabricas foram açambarcadas para lançar meio milhão de vinis da Adele, que pode, pode, como estava a dizer, é um disco composto por dois andamentos, uma andamento é o lado Noite, um andamento mais lento em termos de percepção com a utilização de instrumentos electrónicos é o andamento do confinamento, ficamos todos em casa, achamos todos muita graça no principio, era uma coisa nova, diferentes, tinhamos tempo para a familia, para ler livros que estavam na estante, aquelas estantes enormes que apareciam por trás dos nossos Zoom’s em directo, mas depois começou a ficar um pouco estranho, e o lado Noite, foi um bocadinho composto como banda soniora desses dias“, já sobre o lado dia disse “O lado Dia é um lado em que vou com estes rapazes para a sala de ensaios, em Outubro de 2020, e começamos a dizer – Isto vai abrir, vamos tocar ao ar livre, e começamos a fazer canções para palcos…” e continuou, “canções com um sentimento positivo, que depois foi novamente mandado para baixo, mas chegaremos lá…”
Miguel menciona que “neste ‘Noite e Dia’, tentou continuar a estreitar laços, com malta nova da pop portuguesa, que gosto e sou fã, e o próximo convidado que já conheço o Pedro desde os Capitães de Areia, e acompanho um bocadinho o seu trajecto, agora a solo, e para a próxima canção ‘A ver o mar’, tenho o prazer de convidar Pedro de Troia…”
Pedro agradeceu pelo convite, estava muito feliz pelo por poder cantar este tema com o Miguel, Pedro menciona ainda que o Miguel Ângelo foi o primeiro cantou que viu cantar ao vivo, ainda menino, na Figueira da Foz.
Depois subiu ao palco Co$tanza (Miguel Costa) ex-aluno do curso que lecionou de Produção Musical, Miguel Ângelo desafiou-o para fazer um Remix de ‘Adiei‘, um tema do seu novo disco.
Foi com o primeiro single de ‘Noite e dia‘ que terminaria o concerto do Maria Matos, ‘Déjà vu‘, mas o publico não ficou satisfeito, e Miguel Ângelo, brindou o publico com mais dois temas ‘A girl like you‘ e
‘Soltem os prisioneiros‘, numa noite em que Miguel voltou a encantar com as suas composições.
Alinhamento do concerto
- Nocturno IV
- Dos 0 aos 100
- A noite cega o dia
- O tempo não espera
- A canção
- A ver o mar
- Adiei – Remix
- Grotesco
- Quimera
- Carnival
- Déjà vu
- A girl like you
- Soltem os prisioneiros
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