De 30 de setembro a 5 de outubro, a cidade recebe a exibição de filmes, exposições, workshops, conversas, homenagens e ainda uma mostra de Cinema Queer, tudo feito no feminino. A quarta edição do Porto Femme passa pelo Cinema Trindade, o Maus Hábitos, o Zero Lodge Boz e pela Reitoria da Universidade do Porto.
É através do cinema que a organização do festival internacional se propõe “educar e informar o público para as questões sociais e políticas que afetam as mulheres no mundo”. “Pretende-se dar voz plural aos feminismos com um olhar interseccional pelos mesmos, procurando abranger os vários grupos e lutas”, partilha a XX Element Project – Associação Cultural.
Ao longo de uma semana, vão estar em competição 135 filmes, realizados por mulheres provenientes de 25 países. “O cinema e artes são a nossa arma na luta por um mundo mais justo e mais igualitário”, refere a organização do festival, que assume a missão de “reservar a tela para o trabalho desenvolvido por mulheres na sétima arte” além de “apresentar olhares distintos sobre diferentes temáticas”. “O cinema tem a capacidade de tocar as pessoas e de, efetivamente, as fazer refletir sobre estas questões”, refere.
Em foco nesta edição estará nas questões sociais e políticas que afetam as mulheres e na reflexão sobre a diversidade de géneros. Nesse sentido, a Reitoria da Universidade do Porto recebe dois encontros: hoje, 1 de outubro, os investigadores Ana Lúcia e Alfredo Taunay conversam sobre o Cinema Queer, enquanto no dia 4 são projetados os filmes “Polifonia – Mulheres na Técnica”, “Shibuya” e “Framed”, sob o mote #Metoo: (In)visibillidades e violências no cinema.