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Cerca de 50% das empresas associadas da ASMIP prevê a redução da atividade em 2021

Estudo refere que, em 2020, 54% das empresas viram reduzida a atividade e 23% dizem que o negócio se manteve igual. Apenas 23% dos inquiridos afirma ter aumentado a atividade, em comparação com o ano anterior.

A ASMIP– Associação dos Mediadores do Imobiliário de Portugal realizou um novo inquérito às empresas associadas sobre a situação da atividade em 2020 e as suas perspetivas para 2021.

[dropcap]A[/dropcap] principal conclusão é que as empresas de mediação imobiliária encaram o futuro da atividade com preocupação. Isto, porque 46% das empresas inquiridas prevê uma redução da atividade durante este ano, enquanto que 30% acredita na manutenção e, apenas, 24% acha que poderá registar-se um crescimento dos negócios, embora neste último grupo, parte significativa (17%) espere apenas uma retoma ligeira.

No inquérito realizado durante o mês de janeiro, junto das 850 empresas associadas ativas da ASMIP, pode ver-se que em termos de expetativas sobre a concretização do negócio imobiliário durante este ano, a maioria dos inquiridos acredita que a quebra pode situar-se entre os 5% a 10%. Para o grupo dos inquiridos que espera alguma retoma, a maioria considera que pode atingir os 10%.

Por segmentos, é visível que a realização de negócios é esperada sobretudo na componente residencial e nos terrenos. Para todas as demais categorias é considerado que haverá uma quebra nas vendas, com destaque para os 77% dos inquiridos que acreditam na diminuição das vendas de habitação turística, contra 20% na manutenção e apenas 3% que acham que haverá algum aumento do negócio.

Há também uma perceção generalizada de que os negócios de venda de espaços comerciais, industriais e escritórios serão bastante afetados pela crise, considerando, ainda, que nestes segmentos a mesma situação vai acontecer com os arrendamentos.

Numa análise de comparação da atividade de 2020 em relação a 2019, apenas 23% dos inquiridos afirma ter aumentado a atividade, por oposição aos 54% que garantem ter diminuído e 23% para quem o negócio se manteve igual.

Aprofundando mais estes dados procuramos saber como quantificam percentualmente a quebra ou o aumento dos negócios. Desta forma, entre os que afirmam ter diminuído, a maioria refere que a quebra foi entre 0% e 25%.

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